Os trabalhadores da mina de platina de Marikana, em África do Sul, regressaram ao trabalho em pequenos grupos, sob o controlo de patrulhas policiais, 11 dias depois da intervenção da polícia que causou 34 mortos.
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"Estou aqui para ver se podemos regressar ao trabalho sem perigo", disse um mineiro à agência noticiosa AFP.
Outro mineiro salientou que decidiu regressar ao trabalho por a greve não ter produzido resultados, apesar de constatar que outros pretendem continuar a paralisação para reivindicar melhores salários.
A maioria dos mineiros questionados pela AFP disse ter contratos temporários, não tendo, por isso, o direito à greve e alegam que muitos deles não se apresentaram ao trabalho por receio das reações dos grevistas.
O acesso à mina estava controlado por seguranças armados.