O ministro das Migrações da Suécia, Johan Forssell, está envolvido em polémico devido a ligações de um familiar a um grupo supremacista branco.
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A Expo, uma fundação e órgão de fiscalização antirracismo, noticiou na semana passada que um "parente próximo" de um ministro sueco era "ativo na extrema-direita violenta", sem o nomear. De acordo com a Expo, o familiar não identificado tinha "colaborado" com um ativista do neonazi Movimento de Resistência Nórdica, "recrutado" membros para uma organização de extrema-direita e aderido a uma "rede violenta".
Também na semana passada, uma porta-voz do Governo disse à AFP que o familiar era "uma criança que não é uma figura pública".
O Partido de Esquerda, da oposição, disse que vai convocar Forssell perante uma comissão parlamentar assim que os deputados regressarem das férias de verão. "Ele precisa de pôr as cartas na mesa", disse o porta-voz do partido para a política de migração, Tony Haddou, ao jornal "Expressen".
Haddou disse ainda ao jornal "Dagens Nyheter" que Forssell e o governo de direita têm enfatizado repetidamente a importância da responsabilidade parental em relação aos jovens envolvidos em crimes violentos.
Inicialmente, os meios de comunicação suecos não divulgaram o nome de Forssell. No entanto, em declarações à agência noticiosa TT, na sexta-feira, o ministro disse condenar "todas as formas de extremismo político". "Tive conversas longas e sinceras com o menor, que está arrependido e triste. Toda a associação com estes círculos é agora um capítulo encerrado", afirmou.
