O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela pediu, esta quarta-feira, uma reunião entre os presidentes norte-americano e venezuelano, para acabar com a crise no país latino-americano.
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Num discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Jorge Arreaza disse que Maduro estava "pronto para o diálogo (...), mesmo com os Estados Unidos". "Porque não uma reunião entre o presidente Trump e o presidente Maduro?", questionou o ministro venezuelano.
Antes de lançar este apelo, o responsável denunciou a "agressão" norte-americana contra o seu país, bem como o bloqueio económico e o congelamento de ativos venezuelanos no estrangeiro.
"Esse dinheiro pertence ao povo venezuelano (...). Está a começar a ficar difícil e o Conselho de Direitos Humanos deve levantar a voz contra esse bloqueio", afirmou Arreaza, que voltou a acusar os Estados Unidos de quererem invadir a Venezuela sob o pretexto de distribuir ajuda humanitária.
"A crise humanitária é usada como pretexto para a intervenção militar (...) Já chega dessa agressão", pediu Arreaza, propondo "um caminho para o diálogo".
Como sinal de protesto contra a situação polícia em Caracas, os embaixadores dos Estados-Membros da UE e de outros países não assistiram o discurso de Arreaza.