A mulher moldava, de 25 anos, que viajava "Costa Concordia" alegadamente de forma clandestina, confessou ao jornal italiano "La Stampa" estar apaixonada pelo comandante do navio.
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Domnica Cemortan, que inicialmente negou ter uma relação com Francesco Schettino, terá dito aos investigadores: "Sim, é verdade. Estou apaixonada pelo comandante Schettino".
Nas declarações à Justiça, a jovem terá dito que se encontrava na ponte de comando quando a embarcação embateu nas rochas ao largo da ilha de Giglio, no dia 13 de Janeiro, contrariando testemunhas que afirmam que estava a jantar no restaurante.
Entretanto, o Ministério Público de Paris (França) anunciou esta quinta-feira a abertura de um inquérito preliminar ao acidente do "Costa Concordia", do qual resultaram 17 mortos e 15 desaparecidos.
O Ministério Público encarregou a Polícia Marítima de "ouvir o conjunto dos passageiros franceses resgatados para determinar as circunstâncias do naufrágio, as condições de evacuação do navio e do salvamento, os seus prejuízos pessoais e o impacto psicológico do acidente", segundo um comunicado.
Entre os 462 franceses a bordo, seis foram dados como mortos, dois dos quais continuam desaparecidos. O Ministério Público de Paris vai agrupar todas as queixas de vítimas do naufrágio apresentadas em França, cujo número ainda não é conhecido.
As buscas no navio foram suspensas na terça-feira.