Momento de silêncio no Congresso americano por morte de Charlie Kirk interrompido por discussão

Anna Paulina Luna, republicana da Florida, levantou-se e começou a gritar palavrões aos democratas
Foto: Mandel Ngan / AFP
Um momento de silêncio no plenário da Câmara dos Representantes dos EUA, em homenagem ao ativista conservador Charlie Kirk que morreu esta quarta-feira após ser baleado num evento universitário, foi interrompido após republicanos contestarem democratas.
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Com todos os congressistas de pé numa cerimónia silenciosa, Lauren Boebert, republicana do Colorado, exigiu uma oração, noticiou o portal online "Politico".
"Orações silenciosas geram resultados silenciosos", salientou, gerando vaias dos democratas, com alguns a recordarem sobre um tiroteio numa escola que também ocorreu hoje.
Anna Paulina Luna, republicana da Florida, levantou-se e começou a gritar palavrões aos democratas antes de o presidente da câmara baixa do Congresso, Mike Johnson, repreender os congressistas.
Mais cedo, Luna tinha publicado nas redes sociais que estava "cansada da retórica que esta câmara podre e os meios de comunicação corruptos causaram".
"Isto é repugnante", apontou um republicano da câmara baixa que falou ao "Politico" sob condição de anonimato.
Co-fundador e CEO da organização juvenil Turning Point USA, Kirk, de 31 anos, é a mais recente vítima de uma onda de violência política nos Estados Unidos.
O ativista conservador Charlie Kirk foi baleado hoje num evento na Universidade de Utah Valley, tal como a polícia anunciou na altura.
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"Todos nós devemos rezar pelo Charlie Kirk, que foi baleado. Um grande tipo, de cima a baixo. DEUS O ABENÇOE!", escreveu então o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump na sua rede social.
Numa publicação momentos depois, Trump determinou: "Em homenagem a Charlie Kirk, um verdadeiro grande patriota americano, estou a ordenar que todas as bandeiras americanas nos Estados Unidos sejam colocadas a meia haste até domingo à noite".
Apreciador de debates oratórios com estudantes, Kirk organizava um evento no campus da Utah Valley University, no oeste do país, quando foi alvejado.
