O Ministério Público espanhol pediu uma pena total de 110 anos de prisão para um monitor de acampamento de verão, por abusos sexuais a menores de 13 anos, na cidade de Cáceres,. De acordo com a acusação, o homem é suspeito de toques obscenos e conversas inapropriadas sobre sexo, durante atividades com as crianças.
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O arguido, de 21 anos, é acusado de 26 crimes: 13 por agressão sexual e outros 13 contra a liberdade sexual das menores. Os crimes terão ocorrido em agosto de 2021. De acordo com a imprensa espanhola, para cada uma das infrações por agressão sexual, o Ministério Público (MP) exige cinco anos e seis meses de prisão, e para cada um dos delitos cometidos contra a liberdade sexual, pede três anos.
Segundo a acusação, citada pelo jornal espanhol "El Mundo", se o suspeito for condenado, irá ser aplicado o artigo 76º do Código Penal, que estabelece pena máxima de 20 anos de prisão, em cúmulo jurídico. O Ministério Público pede também uma indemnização de 10 mil euros por cada uma das vítimas e 20 mil euros por danos morais e físicos.
Além disso, o MP exige que o arguido fique proibido de exercer qualquer profissão ou atividade que tenha contacto direto com menores, durante pelo menos cinco anos, após o cumprimento da pena de prisão. E que se mantenha sempre uma distância das vítimas superior a 500 metros, durante 23 anos e seis meses.
O julgamento está marcado para a próxima terça-feira, dia 11 de abril, no Tribunal de Cáceres.