Ariel Castro, acusado do sequestro, violação e tortura de Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight durante dez anos, vai declarar-se inocente em tribunal, afirmou, este quarta-feira, um dos seus advogados, adiantando de quer há provas da sua inocência.
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"Ele vai declarar-se inocente de todas as acusações", disse Jaye Schlachet, adiantando que "todas as provas serão apresentadas durante o processo judicial".
Schlachet aproveitou ainda para lançar um apelo público: "Tenham cuidado antes de emitir uma opinião. Ariel Castro, detido no dia 6 de maio, não é um monstro e não deveria ser diabolizado pelos meios de Comunicação Social". Recorde-se que, em 2004, o suspeito assumiu ser um "predador sexual".
Segundo a mesma fonte, Ariel Castro, de 52 anos, está "muito preocupado com a sua filha de seis anos, Jocelyn, nascida no cativeiro. A sua mãe é Amanda Berry, uma das sequestradas e, alegadamente, a sua preferida.
Um outro dos seus advogados, Craig Weintraub, disse à televisão WKYC, que no julgamento ficará claro de que forma as três jovens foram parar à casa dos suspeito, reiterando que Castro não só não as sequestrou como não as violou nem agrediu ao longo de dez anos.
Por sua vez, a Acusação já manifestou que pretende pedir a pena de morte para Ariel Castro.
Entretanto, a ex-mulher do filho suspeito, Monica Stephens, disse à CNN que Ariel Castro sempre lhe causou "arrepios" e que achava estranha a sua obsessão de manter parte da casa fechada.
Já os seus irmãos, Onil, de 50 anos, e Pedro, de 54, não hesitaram em desejar que Arel "apodreça na cadeia".