Faleceu esta sexta-feira Andrea, a jovem espanhola que reacendeu a questão da "morte digna", a pedido dos pais.
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Quatro dias depois de ter sido retirada a sonda que alimentava Andrea de forma artificial, a jovem espanhola morreu na unidade hospital em que estava internada.
O caso de Andrea tornou-se mediático quando os pais da jovem espanhola, Estela Ordóñez e Antonio Lago, levaram até aos media a "morte digna" que desejavam para a filha, que sofria de uma doença irreversível, e que os médicos não aceitavam.
No dia 5, os pediatras de Andrea cederam ao pedido que tinha sido feito pelos pais da jovem e pelo Comité de Ética, para retirar a sonda que alimentava Andrea artificialmente. Esta sexta-feira, a menina de 12 anos morreu.
Em comunicado, os pais da jovem pedem respeito pelo luto que atravessam. "Foi em paz e com tranquilidade, sem sofrer, como todos desejavamos e como ela mesma teria querido".
O advogado da família, em declarações ao jornal espanhol El País, confessa que o caso da menina de 12 anos, relançou o debate sobre a morte digna em casos de doença irreversível.