O motim que eclodiu, na manhã de segunda-feira, na prisão de Guarapuava, no Paraná, sul do Brasil, terminou esta quarta-feira, ao fim de 48 horas, com a libertação dos 16 reféns, entre reclusos e guardas prisionais.
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Oito pessoas - cinco reclusos e três guardas prisionais - ficaram feridas durante o motim, segundo a imprensa local.
Os guardas que tinham sido feitos reféns foram encaminhados para uma unidade de apoio médico.
Os presos amotinaram-se pelas 11.30 horas locais (15.30 horas de Portugal continental) de segunda-feira, reivindicando melhores condições de detenção e a transferência de presos condenados por crimes sexuais para outro estabelecimento prisional.
Após a rendição, 28 deles foram transferidos para outras penitenciárias do sul do Brasil, segundo a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná.
Os reclusos amotinados usaram da violência contra guardas prisionais. Imagens da estação de televisão Globo News mostraram reféns seminus, presumíveis guardas prisionais, amarrados e sentados no telhado de um edifício, a serem agredidos.
Esta foi o quinto motim a ter lugar num estabelecimento prisional do Paraná. No mais violento deles, na cidade de Cascavel, em agosto, cinco presos foram mortos e 800 transferidos.