O Ministério Público (MP) de Roma abriu uma investigação ao ataque terrorista de sexta-feira em Telavive, Israel, que vitimou o advogado italiano Alessandro Parini, de 35 anos, adiantaram, este sábado, diferentes fontes, citadas pela agência de notícias italiana ANSA
Corpo do artigo
Em causa poderão estar crimes de homicídio, terrorismo e ofensas corporais, referiram as fontes.
Na sexta-feira à noite, pelo menos um homem foi morto a tiro e outras cinco pessoas ficaram feridas num atentado no centro de Telavive, segundo um balanço da equipa de socorro. A polícia israelita, citada pela agência de notícias francesa AFP, falou de um "atentado terrorista contra civis, um atentado a partir de um veículo em movimento", e disse estar a investigar as circunstâncias do caso.
O Magen David Adom (MDA), o equivalente israelita à Cruz Vermelha, indicou, num comunicado, ter constatado a morte de um homem e ter transportado cinco feridos para hospitais da área de Telavive, após este ataque ocorrido na rua Kaufmann, a grande avenida paralela à praia.
Três das pessoas ficaram moderadamente feridas, entre as quais uma adolescente de 17 anos, e as outras duas ligeiramente, segundo a mesma fonte. "Todas as vítimas são turistas", indicou o MDA no comunicado, sem fornecer mais pormenores.
O atentado com arma de fogo ocorreu numa noite de Shabbat e durante a semana da Páscoa judaica, num contexto de escalada da violência no Médio Oriente nos últimos dias.
Apesar deste atentado, os organizadores dos protestos contra a reforma judicial em Israel anunciaram que as manifestações marcadas para hoje em Telavive vão manter-se e serão realizadas em coordenação com a polícia.