A comunidade muçulmana da Califórnia, EUA, expressou consternação com o tiroteio que, na quarta-feira, matou 14 pessoas em San Bernardino, depois de um homem muçulmano ter sido identificado como um dos suspeitos.
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Syed Farook, um norte-americano que trabalhava no departamento de saúde pública local, foi abatido pela polícia horas depois do tiroteio numa festa de Natal num centro de serviços sociais.
Hussam Ayloush, diretor executivo em Los Angeles do Council on American-Islamic Relations, disse que os seus membros "condenam inequivocamente o terrível ato que hoje aconteceu".
"A comunidade muçulmana está ao lado dos americanos no repúdio a qualquer mentalidade distorcida que tenha a pretensão de justificar estes atos doentios de violência", acrescentou, em comunicado.
As autoridades não estabeleceram qualquer ligação entre o ataque e o fundamentalismo islâmico.
O cunhado de Farook, Farhan Kahn, esteve presente numa conferência de imprensa onde expressou o seu choque perante a possibilidade de o seu familiar ter cometido tal crime.
"Não faço ideia do motivo", disse Khan aos jornalistas, acrescentando que tinha falado com Farook há cerca de uma semana.
"Estou em choque. Estou muito triste de saber que pessoas morreram", disse Khan, que é casado com a irmã de Farook.