Uma mulher entrou em trabalho de parto depois de ter sido resgatada pela Polícia Marítima portuguesa, durante uma missão na ilha de Lesbos, na Grécia.
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Quando chegou a terra, a grávida foi acompanhada de imediato por médicos de uma organização não-governamental e depois foi transportada para o hospital.
A Polícia Marítima, em missão na ilha de Lesbos, resgatou na noite de sexta-feira 33 migrantes, dos quais 10 crianças, 12 mulheres e 11 homens.
Em comunicado, a Polícia Marítima informa que uma equipa de "vigilância costeira detetou, pelas 21 horas, um eco junto da linha de fronteira em direção à região de Molivos/Eftalou, tendo transmitido as coordenadas à equipa na embarcação 'Arade', que navegou para o local, confirmando, pelas 21.20 horas, que se tratava de um bote com 33 migrantes".
"Durante a abordagem ao bote, para se proceder ao transbordo dos migrantes para a embarcação da Polícia Marítima, uma das pessoas que nele se encontrava furou a proa, o que provocou o pânico generalizado, tendo alguns deles saltado para a água", lê-se no comunicado.
A Polícia Marítima procedeu ao resgate imediato de todos os migrantes e levou-os até ao porto de Skala Skamineas, "onde foram desembarcados e entregues às autoridades gregas em segurança".
Aquela autoridade informa ainda que "nas últimas 48 horas resgatou 40 crianças, 21 mulheres e 21 homens das águas gregas". Desde 2014, quando iniciou a participação na missão Poseidon, na Grécia, já resgatou 6460 migrantes.
A Polícia Marítima integra a operação Poseidon, sob égide da agência europeia Frontex e em apoio à Guarda Costeira grega, "com o objetivo de controlar e vigiar as fronteiras marítimas gregas e externas da União Europeia, no combate ao crime transfronteiriço, no âmbito das funções de guarda costeira europeia".
