Uma mulher morreu, esta sexta-feira, na sequência de um naufrágio ao largo da ilha italiana de Lampedusa, depois de a embarcação em que viajava com outros migrantes se ter virado.
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Outras 46 pessoas que também estavam a bordo, incluindo cinco crianças e 12 mulheres, foram resgatadas pela Guarda de Finanças italiana (polícia aduaneira italiana) e desembarcaram na ilha siciliana.
A embarcação de sete metros terá virado quando os migrantes se levantaram para pedir ajuda ao ver um barco de patrulha da Guarda.
Disseram às autoridades que partiram de Sfax, na Tunísia, na madrugada de quinta-feira e que pagaram 1.500 dinares tunisinos (cerca de 450 euros ao câmbio atual) pela travessia marítima.
Também hoje, a Guarda Costeira italiana resgatou 43 pessoas, incluindo quatro crianças e 14 mulheres, de uma embarcação em dificuldades ao largo de Lampedusa.
Foi o primeiro grupo a chegar por mar depois de cinco dias de mau tempo.
Itália é abrangida pela chamada rota do Mediterrâneo Central, uma das rotas migratórias mais mortais, que sai da Líbia, Argélia e da Tunísia em direção à Europa, nomeadamente aos territórios italiano e maltês.