Maria Penaloza Cabrera, uma mulher colombiana que vivia em Nova Iorque, EUA, morreu no hospital, após ter entrado em paragem cardíaca durante uma cirurgia para tirar implantes, realizada um falso médico que anunciava serviços nas redes sociais, como o TikTok.
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Maria, mãe de duas crianças, submeteu-se ao procedimento no dia 28 de março, na casa de Felipe Hoyos-Foronda, na zona de Queens, em Nova Iorque. Queria retirar implantes que tinha colocado nas nádegas, num procedimento que seria rotineiro para um médico-cirurgião. Só que Hoyos-Foronda não era médico e administrou lidocaína de forma errada, causando uma paragem cardíaca à paciente.
Levada para o hospital, Maria Cabrera "foi entubada sem atividade cerebral, havendo pouca probabilidade de sobrevivência", segundo o relato de um médico feito às autoridades, revela o jornal "USA Today". Nesse mesmo dia, o alegado médico foi detido no aeroporto JFK, quando tentava fugir do país em direção à Colômbia.
O mesmo jornal, citando um relatório policial, afirma que Felipe Hoyos-Foronda utilizava uma página do TikTok para anunciar serviços como aplicação de botox e outro procedimentos médicos, incluindo vídeo e fotos da sua atividade em ambientes domésticos, com preços, por exemplo, para "festas de botox", segundo revela o "The New York Times". O falso médico está acusado de agressão e prática de medicina sem autorização.
Numa página de angariação de fundos para que os familiares que vivem na Colômbia possam ir aos EUA para as cerimónias fúnebres, a família de Maria revela que os médicos decidiram desligar as máquinas no dia 11 abril sem aviso, mas a informação só agora foi revelada publicamente.