O nome de Juli Briskman tornou-se viral em 2017 quando foi "apanhada" pelo fotógrafo da Casa Branca a levantar o dedo do meio a Donald Trump. Foi depois forçada a demitir-se do seu trabalho. Esta segunda-feira foi eleita nas eleições estaduais dos Estados Unidos.
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A fotografia de Juli Briskman a andar de bicicleta e a mostrar o dedo do meio à caravana de Donald Trump foi a maneira possível desta diretora de marketing chamar a atenção do presidente dos Estados Unidos da América. "Era a única forma que eu tive para expressar a minha opinião. Ele não me ia ouvir através do vidro à prova de bala", explicou ao jornal "The Guardian".
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A ação provocou-lhe mazelas na carreira: Juli Briskman terá sido forçada a demitir-se do cargo de diretora de marketing de uma empresa pública. Ainda processou o seu antigo local de trabalho por despedimento sem justa causa, mas perdeu. Restou-lhe uma indemnização pela saída forçada. "O meu dedo disse o que estava a sentir: eu estava zangada e frustrada", disse à CNN, em 2017.
No ano passado, Juli candidatou-se a um lugar no Conselho de Supervisores no condado de Loudoun, no estado da Virgínia. Concorreu pelo Partido Democrata e venceu esta terça-feira a republicana Suzanne Volpe, num cargo em que vai representar cerca de 400 mil cidadãos.
A ciclista que outrora mostrou o dedo do meio a Donald Trump vai colocar temas como a transparência governamental, a educação e o crescimento inteligente das cidades no topo da reivindicações.