Milhões de norte-americanos votaram para elegerem o novo chefe da Casa Branca e os membros do Congresso. Donald Trump declarou vitória, somando agora 292 votos dos chamados "grande eleitores" do Colégio Eleitoral, bem acima dos 270 necessários para a vitória. A candidata democrata, Kamala Harris, tem 224 votos.
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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou este quarta-feira que manteve uma "excelente conversa telefónica" com Donald Trump, onde o felicitou pela "vitória esmagadora" nas presidenciais dos Estados Unidos, acrescentando que concordaram em manter um diálogo e avançar na cooperação bilateral.
"Tive uma excelente chamada com o presidente Donald Trump e felicitei-o pela sua histórica vitória esmagadora - a sua tremenda campanha tornou este resultado possível. Elogiei a sua família e equipa pelo seu excelente trabalho", destacou Zelensky, numa nota na rede social X.
O chefe de Estado ucraniano revelou ainda que os dois concordaram em "manter um diálogo estreito e em fazer avançar a cooperação" entre os dois países. "A liderança forte e inabalável dos EUA é vital para o mundo e para uma paz justa", acrescentou.
Em Kiev surgem receios sobre o apoio de Washington com a nova administração Trump.
Em recentes declarações, o republicano disse que poderia impor a paz na Ucrânia em "24 horas", sem concretizar, e criticou a dimensão da ajuda dada a Kiev para resistir à invasão russa, elogiando ainda Vladimir Putin.
Tanto na Europa como na Ucrânia, teme-se que Donald Trump obrigue Kiev a negociar com Moscovo em condições muito desfavoráveis.
Zelensky já tinha felicitado o candidato presidencial republicano: "Aprecio o compromisso de Trump com o princípio da 'paz através da força' nos assuntos internacionais. (...) Espero que possamos pôr isto em ação em conjunto".
Nessa primeira mensagens Zelensky recordou "a longa conversa" que teve com Trump em Nova Iorque, em setembro, quando os dois falaram pessoalmente pela primeira vez desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, sobre as relações bilaterais, o chamado Plano de Vitória de Zelensky e os caminhos possíveis para a paz.
O presidente ucraniano terminou a sua mensagem expressando o desejo de felicitar Trump "pessoalmente".
O Departamento de Justiça norte-americano procura formas de encerrar os dois processos federais contra o ex-presidente Donald Trump antes da tomada de posse do republicano, para cumprir a política de que um chefe de Estado não pode ser processado.
De acordo com a estação NBC News, o Departamento de Justiça está a avaliar como agir nos dois casos que Trump enfrenta, por alegadamente ter instigado a invasão do Capitólio em 2021 e pelo alegado manuseamento indevido de documentos confidenciais quando deixou o cargo após o primeiro mandato.
O ex-presidente norte-americano Barack Obama felicitou na quarta-feira o candidato republicano, Donald Trump, pela vitória nas eleições presidenciais.
"Este não é obviamente o resultado que esperávamos", disse o ex-presidente democrata em comunicado, acrescentando que "viver numa democracia significa reconhecer que o nosso ponto de vista nem sempre prevalecerá".
O republicano Donald Trump foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos tendo já conquistado mais do que os 270 votos do colégio eleitoral necessários, quando ainda decorre o apuramento dos resultados.
Trump segue também à frente da adversária democrata Kamala Harris no voto popular, com 51,1% contra 47,4% dos votos contados.
O Partido Republicano recuperou ainda o Senado ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes segue igualmente na frente no apuramento com 201 mandatos, a apenas 17 da maioria.
Duas organizações de ajuda a imigrantes em Nova Iorque garantiram hoje estar prontas para lutar contra a agenda do presidente eleito Donald Trump, que durante a sua campanha eleitoral prometeu realizar deportações de milhões de imigrantes.
Além disto, Trump converteu-os em alvo dos seus insultos, ao acusá-los de delinquentes e violadores.
"Estamos indignados com os resultados das eleições. As políticas promovidas por Trump são racistas, misóginas e anti-imigrantes", afirmou em comunicado o codiretor executivo da Se Hace Camino Nueva York (Faz-se Caminho Nova Iorque), Theo Oshiro, que trabalha com comunidades latinas.
Declarando-se de "luto" pela vitória da Trump, Oshiro prometeu converter "a tristeza e o medo" em força para "enfrentar o que aparecer".
Por seu lado, Murad Awawdeh, diretor executivo da Coligação da Imigração de Nova Iorque, garantiu em outro comunicado luta "contra o fascista presidente eleito e a sua agenda racista de deportação" para se conseguir que as comunidades migrantes "vivam seguras e com dignidade".
Nova Iorque recebeu nos últimos dois anos milhares de migrantes enviados pelo governador republicano do Estado do Texas, Greg Abbott, ou por conta própria, o que levou o presidente da autarquia nova-iorquina, Eric Adams, a mencionar a existência de uma crise humanitária, e Trump a atacar os democratas e os imigrantes.
"O meu coração está cheio com a confiança que depositaram em mim, cheio de amor". Depois de se ter remetido ao silêncio na terça-feira, Kamala Haris reagiu hoje à derrota nas presidenciais, com um discurso na Universidade Howard, em Washington.
"O resultado não é aquilo que queriamos, aquilo pelo qual lutamos ou aquilo pelo qual votamos", admitiu a vice-presidente norte-americana, acrescentando que "aceita o resultado", mas que a "lealdade" dos norte-americanos "não é a um presidente ou a um partido, mas sim à Constituição dos EUA".
"A América vai ser sempre brilhante enquanto não desistirmos, se continuarmos a lutar", garantiu a política democrata."Não vamos desistir de lutar para proteger as ruas de armas e violência" e para garantir igualdade de direitos, realçou Kamala Harris, destacando que "a luta pela liberdade dá muito trabalho".
A candidata derrotada prometeu uma "transição de poder pacífica" e conta que já telefonou a Donald Trump para o felicitar pela vitória nas eleições. Destacou ainda que é isso que "distingue a democracia da anarquia e da tirania", numa alusão ao não reconhecimento do adversário republicano da derrota eleitoral há quatro anos.
O regresso iminente de Donald Trump à Casa Branca implicará a constituição de uma administração totalmente diferente daquela que serviu o governo de Joe Biden e com poucas semelhanças à que constituiu após a vitória em 2016.
O Partido Socialista (PS) francês convocou, esta quarta-feira, uma reunião extraordinária nacional e pediu uma "reunião urgente dos líderes do Partidos Socialistas europeus" após a eleição do republicano Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos. "Tendo em conta os impactos" da eleição norte-americana "na situação internacional, e em conjunto com Pedro Sánchez [primeiro-ministro espanhol], o Partido Socialista apela a uma reunião urgente dos líderes do Partido Socialista Europeu", que reúne 60 partidos nacionais, incluindo 32 membros efetivos. No comunicado de imprensa, o PS francês disse que "a União Europeia não é o 51º Estado americano".
O presidente norte-americano, Joe Biden, felicitou, esta quarta-feira, o seu sucessor eleito, Donald Trump, pela vitória nas presidenciais realizadas na terça-feira e convidou-o para uma reunião de transição, informou a Casa Branca.
A candidata democrata às presidenciais norte-americanas, Kamala Harris, telefonou ao adversário republicano, Donald Trump, para o felicitar pela vitória nas eleições realizadas na terça-feira, revelou um conselheiro da atual vice-Presidente dos Estados Unidos.
Ao tomar a iniciativa de ligar a Donald Trump, Kamala Harris discutiu com o presidente eleito a importância de uma transferência pacífica de poder e de ser um líder para todos os norte-americanos, segundo o conselheiro que falou sob o anonimato à agência France Presse.
A política democrata fará às 16 horas locais (21 horas em Lisboa) uma declaração na Universidade Howard, em Washington, no mesmo local onde os seus seguidores se reuniram na noite de terça-feira na esperança de celebrar uma vitória, mas, à medida que Trump ia acumulando vitórias nas projeções dos media, acabaram por ser mandados para casa por um dos coordenadores da campanha.
O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, foi declarado vencedor no Michigan, o quinto dos sete estados considerados decisivos na corrida eleitoral de terça-feira à Casa Branca, segundo projeções divulgadas pelos media norte-americanos.
O antigo presidente dos EUA (2017-2021) já tinha, segundo projeções da agência noticiosa AP e das televisões CNN e Fox News, vencido outros quatro "swing states" (assim chamados porque o sentido de voto oscila entre partidos de eleição para eleição) - Georgia, Carolina do Norte, Wisconsin e Pensilvânia - e soma agora os 15 votos eleitorais no Colégio Eleitoral que o Michigan representa.
Tal como Georgia e Pensilvânia, o Michigan deu a vitória ao candidato democrata, Joe Biden, em 2020. Nos outros dois "swing states" - Arizona e Nevada - Trump segue à frente na contagem mas ainda não há vencedor declarado pela AP ou CNN.
No total, Donald Trump soma agora, segundo a AP, 292 votos dos chamados "grande eleitores" do Colégio Eleitoral, bem acima dos 270 necessários para a vitória. A candidata democrata e vice-presidente, Kamala Harris, tem 224 votos, ainda segundo a AP.
O Colégio Eleitoral é constituído por 538 "grandes eleitores", representativos dos 50 estados norte-americanos.
Num país pintado com o vermelho republicano e pouco azul democrata, os partidários de Trump celebraram ainda na noite eleitoral a recuperação do Senado (câmara alta), ao ultrapassarem a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes (câmara baixa) seguiam igualmente na frente no apuramento com 201 mandatos, a apenas 17 da maioria e o controlo da totalidade do Congresso.
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestaram, esta quarta-feira, a "vontade de trabalhar para o regresso da paz e da estabilidade", face às crises internacionais, segundo a Presidência francesa.
Durante uma "excelente conversa de 25 minutos" por telefone, o chefe de Estado francês "sublinhou a importância do papel da Europa e disse ao Presidente Trump que estava disposto a continuar esta conversa e a trabalhar em conjunto sobre estas questões", afirmou o Eliseu.
O presidente francês referiu ainda que este trabalho conjunto passará pelas "grandes crises internacionais em curso", em particular da Ucrânia e do Médio Oriente, "quando [Donald Trump] tomar posse" no final de janeiro de 2025, após a vitória do candidato republicano à Casa Branca.
O ministro da Defesa Nacional manifestou a convicção de que os Estados Unidos da América "saberão estar à altura das suas circunstâncias" também no contexto NATO, tal como "aconteceu no passado, independentemente das administrações". "Tenho a certeza de que, tal qual sucedeu no passado, independentemente das administrações, republicanos ou democratas, os Estados Unidos saberão estar à altura das suas circunstâncias, também no contexto da NATO", disse Nuno Melo, em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de abertura solene do ano letivo da Academia Militar, no concelho da Amadora, Lisboa.
O governante foi questionado sobre a vitória do republicano Donald Trump nas presidenciais norte-americanas e as consequências que poderá ter no plano geopolítico internacional, tendo começado por realçar que "os Estados Unidos da América são o quarto parceiro comercial de Portugal" e um país "aliado que partilha os valores de referência das sociedades ocidentais".
Nuno Melo saudou o Partido Republicano pela vitória eleitoral, realçou "a forma impecável como decorreu o processo eleitoral" e desejou "muita sorte" à nova administração. "Uma administração americana que tenha sucesso, é importante obviamente para os Estados Unidos da América, mas num contexto geopolítico global e, desde logo, no âmbito das nossas alianças, é importantíssimo para Portugal e é importantíssimo para a NATO. E eu acredito que, como sucedeu sempre no passado, independentemente da natureza das administrações, no plano geoestratégico, a Europa e a NATO serão sempre realidades da primeira linha da política norte-americana", insistiu.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, discutiram, esta quarta-feira, ao telefone, a "ameaça iraniana" à segurança de Israel, anunciou o gabinete do chefe do executivo de Israel.
A Amnistia Internacional manifestou preocupação perante o regresso de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América (EUA), lembrando que o primeiro mandato (2017-2021) do republicano foi marcado pela intolerância. "O primeiro mandato de Donald Trump como presidente marcou o início de políticas e ações marcadas pela intolerância, xenofobia e retórica da supremacia branca, e levou a extensas violações dos direitos humanos", afirmou Paul O'Brien, diretor-executivo da Amnistia Internacional nos EUA, num comunicado que a organização hoje divulgou.
Perante um segundo mandato do republicano na Casa Branca, O'Brien pede que Trump se comporte de forma diferente, prometendo que a Amnistia Internacional "continuará a lutar para que os direitos humanos de todos sejam respeitados". "Proteger os direitos humanos nos Estados Unidos significa acabar com a violência armada e garantir cuidados de saúde adequados para todos, incluindo o aborto; e significa respeitar os direitos dos manifestantes, bem como dos migrantes e requerentes de asilo", referiu o representante na mesma nota informativa.
A vitória de Donald Trump captou a atenção de famosos por todo o mundo, incluive em Portugal. Nas redes sociais, as reações à vitória do republicano multiplicaram-se.
A oposição que reclama a vitória nas eleições presidenciais venezuelanas felicitou esta quarta-feira Donald Trump pela eleição para a presidência dos Estados Unidos da América (EUA), afirmando contar com o apoio do republicano.
"Dou os meus parabéns ao presidente eleito Donald J. Trump e ao povo dos Estados Unidos pelo processo eleitoral cívico e massivo", escreveu María Corina Machado na sua conta da rede social X (Twitter).
A líder da oposição venezuelana, que vive na clandestinidade em Caracas desde que Nicolás Maduro foi declarado o vencedor das eleições presidenciais de julho, acrescentou que a "Venezuela vive dias decisivos para milhões de cidadãos e para a democracia e para a estabilidade na região".
"Sabemos que temos o apoio dos povos das Américas e dos seus governos democráticos para assegurar uma transição sem demora para a democracia. E sabemos também que sempre pudemos contar consigo", escreveu Machado, dirigindo-se diretamente a Trump para garantir que a fação política que representa "será um aliado fiável".
Ao contrário do que foi avançado inicialmente, Kamala Haris deverá reagir à derrota nas presidenciais mais cedo, às 16 horas locais (21 horas em Portugal continental), na Universidade Howard.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, felicitou, esta quarta-feira, Donald Trump pela sua vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, sublinhando a importância da cooperação entre os EUA e as Nações Unidas. "As Nações Unidas estão prontas para trabalhar de forma construtiva com a próxima administração para enfrentar os desafios dramáticos do nosso mundo", disse Guterres, num comunicado, depois de as relações entre a organização multilateral, com sede nos EUA, e Donald Trump terem sido complicadas durante o primeiro mandato do republicano na Casa Branca (2017-2021).
Donald Trump venceu as eleições norte-americanas e vai ser o próximo presidente dos EUA, substituindo Joe Biden no regresso à Casa Branca, que ocupou num primeiro mandato entre 2017 e 2021.
Recorde as suas principais promessas políticas para o segundo mandato aqui
Eurodeputados portugueses manifestaram hoje preocupação com possíveis consequências da eleição de Donald Trump para um novo mandato na Casa Branca no futuro dos conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente.
O eurodeputado Francisco Assis (PS) salientou em declarações aos jornalistas, em Bruxelas, que a eleição de Trump como presidente dos Estados Unidos da América (EUA) "não é uma surpresa absoluta", mas sublinhou estar surpreendido com a dimensão da vitória.
"Diria que a grande ponta de preocupação neste momento deve ser mesmo a questão da Ucrânia", referiu, acrescentando ainda que deve ser acompanhado o comportamento norte-americano em relação ao conflito israelo-palestiniano.
Sebastião Bugalho (PSD) referiu que a primeira ação da UE tem de ser a de "trabalhar para ter um bom interlocutor do outro lado do Atlântico para assegurar a defesa do continente no momento em que está sob ameaça da parte de uma superpotência imperialista liderada por Vladimir Putin, chamada Federação Russa".
"Esperamos e trabalharemos para ter esse interlocutor de confiança numa relação de respeitabilidade e reciprocidade com os Estados Unidos da América" destacou, acrescentando, por outro lado, que com uma aparente maioria do Partido Republicano no Senado e na Câmara dos Representantes, Trump estará "mais livre, mais solto" do que no seu primeiro mandato (2017-2021).
Também João Cotrim de Figueiredo (IL) destacou que "os temas do apoio militar e diplomático à Ucrânia estão em causa", considerando que declarações de Trump e da sua equipa em campanha indicam estar-se "perante uma posição muito menos multilateral, muito mais isolacionista, muito mais protecionista" nos temas da Defesa e do comércio internacional.
Catarina Martins (BE) referiu que o resultado das eleições norte-americanas é "muito preocupante" e terá impacto internacional, nomeadamente devido "ao alinhamento complexo" de Donald Trump com a extrema-direita israelita.
João Oliveira (PCP) referiu estar preocupado "com todos os povos que têm pela frente, no seu quotidiano, com a agenda da guerra, da morte, da destruição, seja na Ucrânia, seja no Médio Oriente, seja na Palestina, no Líbano, no Iémen, seja onde for que haja guerra".
Com o triunfo de Donald Trump tanto no voto popular quanto no Colégio Eleitoral, os braços direitos do magnata e futuro 47.º presidente dos Estados Unidos ganham destaque. Conheça um pouco mais como J. D. Vance, Robert F. Kennedy Jr. e Elon Musk poderão atuar na nova Administração.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, felicitou Donald Trump pela sua eleição como presidente dos Estados Unidos, prevendo um trabalho conjunto "para criar mais oportunidades" entre as duas nações.
"A amizade entre o Canadá e os Estados Unidos é a inveja do mundo. Sei que o presidente Trump e eu vamos trabalhar juntos para criar mais oportunidades, prosperidade e segurança para ambas as nações", escreveu Trudeau na sua conta da rede social X.
De acordo com a Reuters, Kamala Harris vai discursar esta quarta-feira pelas 18 horas locais (23 horas em Portugal Continental).
A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, de esquerda, declarou hoje que o México não tem "qualquer motivo de preocupação" com a eleição do republicano Donald Trump como presidente nos Estados Unidos, seu principal parceiro comercial, absorvendo 80% das suas exportações.
"Somos um país livre, independente e soberano e haverá uma boa relação com os Estados Unidos", afirmou Sheinbaum, numa primeira reação à vitória de Trump nas eleições presidenciais da véspera, na sua conferência de imprensa diária.
"Vamos aguardar" resultados mais completos nos Estados Unidos, "para poder fazer o comunicado oficial", acrescentou.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros afegão, Abdul Qahar Balkhi, escreveu nas redes sociais que esperava "progressos tangíveis nas relações" bilaterais e que Cabul e Washington "poderão abrir um novo capítulo".
Em fevereiro de 2020, os Estados Unidos, então presididos pelo republicano Donald Trump, assinaram o acordo de Doha, no Qatar, que abriu caminho à retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão.
O acordo também abriu o caminho para o regresso dos talibãs ao poder, já sob a presidência do democrata Joe Biden. Três anos depois, nenhum país reconheceu as novas autoridades de Cabul.
O secretário-geral do PS afirmou, esta quarta-feira, que respeita os resultados eleitorais nos Estados Unidos e disse esperar que o país seja "parte da construção da paz" e que continue a aprofundar as suas relações com Portugal.
"O que espero, enquanto cidadão português, europeu, do mundo, é que os Estados Unidos possam ser parte da construção da paz no nosso globo, na Europa, no Médio Oriente e não o contrário. Esse é o meu maior desejo em relação ao futuro dos Estados Unidos", frisou, em declarações aos jornalistas na sede nacional do PS, em Lisboa.
Questionado sobre o que é que acha que uma presidência de Donald Trump pode mudar nas relações com Portugal, Pedro Nuno Santos disse esperar que o país continua a aprofundar as suas relações com Washington. "Os últimos anos têm sido muito ricos desse ponto de vista: um grande número de cidadãos norte-americanos têm descoberto o nosso país, e isso é muito importante para nós, para a nossa economia, para Portugal", frisou.
O secretário-geral do PS defendeu que a relação entre Portugal e os Estados "é essencial".
A nova líder do Partido Conservador, Kemi Badenoch, desafiou o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, a "pedir desculpa por fazer referências depreciativas e escatológicas" sobre o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na primeira intervenção no parlamento à frente do principal partido da oposição britânica, Badenoch recordou que o atual ministro dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, em 2018, quando descreveu Trump na revista "Time" referiu-se a "um sociopata que odeia mulheres e simpatiza com os neonazis", bem como classificou o republicano como "uma profunda ameaça à ordem internacional que tem sido a base do progresso ocidental durante tanto tempo".
"Gostaria de começar por felicitar o presidente eleito Trump pela sua impressionante vitória desta manhã [madrugada nos Estados Unidos]. O primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros encontraram-se com ele em setembro. Será que o ministro dos Negócios Estrangeiros aproveitou a oportunidade para pedir desculpa por ter feito referências depreciativas e escatológicas", questionou Badenoch, acrescentando: "Se não pediu desculpa, será que o primeiro-ministro o vai fazer agora em seu nome?"
Saudando o regresso de Trump à Casa Branca, o chefe de Estado da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, expressou o desejo de trabalhar com o novo presidente dos EUA "em prol da paz e segurança na região do Médio Oriente".
Abbas enfatizou o "compromisso do povo palestiniano com a liberdade, a autodeterminação e a soberania do Estado, de acordo com o direito internacional", segundo o comunicado da presidência palestiniana.
O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, felicitou Donald Trump pela sua eleição como novo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), com quem espera trabalhar para manter a "estabilidade regional" e continuar a aprofundar as relações.
"Sinceros parabéns ao presidente eleito. Estou confiante de que a nossa relação, baseada em valores e interesses partilhados, continuará a ser uma pedra angular para a estabilidade regional e levará a uma maior prosperidade para todos", disse o líder taiwanês, numa mensagem publicada na rede social X.
"Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada", escreveu Lula da Silva na rde social X.
"O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo", acrescentou na mesma mensagem.
A retórica de Donald Trump contra os parceiros europeus e os apoios à Ucrânia, em que "tudo se resume a um jogo de soma zero onde os EUA têm que ganhar, em detrimento de outros", pode estar condicionada. Esta é a análise de Rui Henrique Santos, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-NOVA).
O PAN considerou que foi dado "um passo atrás" nos Estados Unidos, com a vitória de Donald Trump, e pediu que a União Europeia reforce o combate às alterações climáticas e a defesa da democracia.
"Hoje foi dado um passo atrás nos Estados Unidos, mas isso não deve desesperançar-nos, pelo contrário. Deve sim reforçar o nosso compromisso com a democracia, com o combate às alterações climáticas e com os direitos humanos", salientou Inês de Sousa Real, que falava aos jornalistas na Assembleia da República numa reação à vitória nas eleições presidenciais norte-americanas de Donald Trump.
Na opinião da deputada única, a "Europa não deve ficar isolada" mas sim reforçar "o seu compromisso com a segurança, com a paz, com a adaptação dos Estados-membros para os efeitos das alterações climáticas", lembrando as recentes inundações em Valência, Espanha.
O Livre considerou que se abriu uma "era nova" com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e anunciou que pedirá um debate parlamentar sobre as opções europeias do ponto de vista económico, social e de defesa.
"Isto não foi só uma eleição, isto é uma era nova. É uma era nova na política internacional, que é caracterizada agora pela existência de homens fortes e das chamadas democracias iliberais, em via de reforço de um poder autoritário em várias partes do mundo", afirmou o deputado e porta-voz do Livre Rui Tavares.
"Lá por vivermos num novo tempo de Trump, não quer dizer que tenhamos que viver num mundo de Trump. A Europa pode fazer as suas próprias escolhas e é isso que terá que fazer porque, de outra forma, não sabe com o que é que pode contar", defendeu.
O líder do Chega enalteceu a "grande vitória" de Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, defendendo que, depois de a América ter virado à direita, "a Europa tem de fazer o mesmo".
"Grande vitória de Donald Trump nos EUA. Contra os interesses do sistema instalado, contra os meios de comunicação social tradicionais, contra o globalismo woke. A América mudou hoje e virou à direita. A Europa tem de fazer o mesmo!", escreveu André Ventura na rede social X.
O PCP considerou que a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos traduz o "acentuado nível de degradação" do sistema político norte-americano e o "descrédito das elites dominantes" após os anos da administração Biden.
Como exemplo, o PCP aponta "o apoio à política genocida de Israel contra o povo palestiniano" e "a promoção de uma perigosa escalada de confrontação no plano mundial".
A deputada do BE Marisa Matias lamentou esta quarta-feira a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, considerando que representa a "vitória da política do ódio, do racismo e da xenofobia".
"Seja qual for a dimensão, a vitória de Donald Trump é uma péssima notícia, porque é uma vitória da política do ódio, do racismo, da xenofobia, da política que ataca mulheres, que ataca trabalhadores e, portanto, isso só é mesmo uma péssima notícia", lamentou a deputada Marisa Matias, que falava aos jornalistas na Assembleia da República em reação ao resultado das eleições presidenciais norte-americanas.
A deputada bloquista considerou também importante referir, contudo, que "todos os erros" da anterior presidência democrata Biden-Harris, "a começar pela promoção do genocídio em Gaza, só sairão agravados com esta vitória".
Na ótica de Marisa Matias, a vitória de Donald Trump é também uma vitória também de Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e de Putin, presidente da Federação Russa.
"E desse ponto de vista, creio que a Europa, e não apenas a Europa, mas também Portugal, devem começar a fazer um sério caminho de autonomia, de promoção da paz, da cultura da paz e da autonomia dos povos", alertou.
O segundo mandato do republicano Donald Trump, vencedor das eleições nos EUA, é caso inédito devido à idade avançada, ao historial judicial, à vitória no voto popular e ao regresso à Casa Branca de um ex-presidente.
O CDS-PP saudou o povo americano pela "votação expressiva" e o futuro presidente dos EUA, Donald Trump, bem como o Partido Republicano, que salientou ser "parceiro do CDS em termos internacionais".
Em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado democrata-cristão João Almeida defendeu que Portugal "deve salientar o seu papel relevantíssimo" na relação entre a Europa e os Estados Unidos no contexto bilateral, da União Europeia e da NATO.
"O CDS saúda o povo americano pela votação expressiva da noite passada e saúda naturalmente o candidato eleito Donald Trump e o Partido Republicano pela vitória que obteve quer no Senado, quer na Câmara dos Representantes. O Partido Republicano é há décadas o partido parceiro do CDS em termos internacionais e obviamente que saudamos essa vitória", destacou.
De acordo com a BBC, a vitória no Wisconsin foi decisiva para Trump, que passou assim a somar 276 votos do colégio eleitoral.
O republicano também venceu no Alasca, contabilizando agora 279 votos do colégio eleitoral. Donald Trump será o 47.º presidente dos Estados Unidos da América.
A vitória de Donald Trump, reclamada e a caminho da oficialização, nos EUA, teve efeitos imediatos na economia mundial. O dólar atingiu o seu maior aumento num dia desde março de 2023, enquanto a criptomoeda Bitcoin registou o seu valor mais alto de sempre, valorizando-se 9%.
De acordo com a CNN, é oficial: Donald Trump vai mesmo voltar à Casa Branca, contabilizando já 276 deputados.
O líder do Chega enalteceu esta quarta-feira a "grande vitória" de Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, defendendo que, depois de a América ter virado à direita, "a Europa tem de fazer o mesmo".
"Grande vitória de Donald Trump nos EUA. Contra os interesses do sistema instalado, contra os meios de comunicação social tradicionais, contra o globalismo woke. A América mudou hoje e virou à direita. A Europa tem de fazer o mesmo!", escreveu André Ventura no X, a rede social propriedade de Elon Musk, um dos elementos da campanha do candidato republicano.
Donald Trump declarou vitória como o 47.º presidente dos EUA, na madrugada desta quarta-feira. No discurso, considerou que o partido fez história, prometendo curar o país e reparar as fronteiras.
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também já felicitou Donald Trump, desejando-lhe felicidades no novo mandato, "na afirmação da relação transatlântica, da democracia e dos direitos Humanos, da construção da paz e do progresso sustentáveis".
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, felicitou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e garantiu que trabalharão juntos por uma "sólida parceria transatlântica".
"Trabalharemos nas nossas relações bilaterais estratégicas e numa sólida parceira transatlântica", escreveu o socialista Pedro Sánchez, na rede social X.
Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, deu os parabéns ao presidente-eleito norte-americano, pela "vitória histórica" nas eleições e afirmou que pretende trabalhar com Trump nos próximos anos.
Um responsável do grupo islamita palestiniano Hamas defendeu hoje que o "apoio cego" dos Estados Unidos a Israel "tem de acabar".
"Este apoio cego à entidade sionista tem de acabar porque é feito à custa do futuro do nosso povo e da segurança e estabilidade da região", disse o responsável do gabinete político do Hamas Bassem Naïm, em declarações à agência de notícias francesa AFP.
A União Europeia (UE) felicitou hoje Donald Trump pela vitória, recordando os laços entre os dois blocos e dizendo-se preparada para trabalhar em conjunto com Washington.
Na sua conta na rede social X, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, lembrou a "aliança duradoura e um vínculo histórico" entre a UE e os Estados Unidos da América (EUA).
"Como aliados e amigos", escreveu ainda, os europeus esperam "continuar a cooperação construtiva" com os EUA, ressalvando que a UE se manterá como um parceiro "forte, unido e soberano ao mesmo tempo que defende o sistema multilateral baseado em regras.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse hoje que Portugal respeita a vontade do povo americano e considerou que a escolha de Donald Trump para a Casa Branca em nada alterará a relação institucional entre os dois países.
"Fosse para que candidato fosse, em nada alteraria, por um lado, a nossa relação institucional (...), multissecular de aliado, preferencial e, designadamente, de aliado na matéria de segurança e defesa dos Estados Unidos", disse à Lusa Paulo Rangel, sublinhando que não havia nenhuma preferência e que a vontade do povo norte-americano é soberana.
Ao longo da contagem dos votos nos EUA, com a vantagem de Donald Trump a ganhar terreno até à declaração de vitória, os apoiantes do republicano festejaram eufóricos o regresso à Casa Branca. Veja AQUI
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, felicitou Donald Trump pela sua eleição como Presidente dos Estados Unidos, que considerou contribuir para manter a Aliança forte.
Numa mensagem divulgada na rede social X, Rutte referiu que a liderança de Trump, que regressa à Casa Branca depois de um primeiro mandato (2017-2021), "será novamente fundamental para manter a nossa Aliança forte".
"Estou ansioso para trabalhar novamente com ele na promoção da paz através da força, através da NATO", referiu ainda.
Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, deu os parabéns a Donald Trump e salientou a necessidade de cooperação para lidar com "desafios geopolíticos sem precedentes".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, saudou hoje a vitória do antigo Presidente Donald Trump nas eleições norte-americanas e felicitou-o pelo "maior regresso da história", numa mensagem publicada nas redes sociais.
"O seu regresso histórico à Casa Branca oferece um novo começo para a América e um regresso a um compromisso com a grande aliança entre Israel e os Estados Unidos da América (EUA). Esta é uma grande vitória!", escreveu o primeiro-ministro na rede social X.
Donald Trump declarou vitória nas eleições da última noite, esta quarta-feira de manhã, e afirmou que vai ajudar os EUA a "curar-se". Garantindo que os seu próximo mandato vai ser uma "época de ouro para a América", o republicano sublinhou que ganhou o voto popular nestas eleições, o retomar do controlo do Senado e, possivelmente, da Casa dos Representantes. O republicano deixou muitos agradecimentos aos apoiantes, com promessas de um futuro "próspero e seguro", e até realçou que a mulher, Melania, tem o livro "mais vendido do país".
"Fizemos história por uma razão esta noite e a razão é porque superamos obstáculos que ninguém pensava serem possíveis e agora está claro que alcançamos um feito político incrível", afirmou. Neste momento, a vitória parece certa para Trump, mas ainda não foi confirmada.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deus os parabéns a Donald Trump pela vitória "impressionante" e lembrou a reunião que teve com o candidato republicanos em setembro, em que ambos falaram de uma "paz pela força" a nível global. O líder ucraniano diz estar interessado numa cooperação com a nova administração norte-americana.
A China disse hoje esperar uma "coexistência pacífica" com os Estados Unidos, após estar praticamente confirmada a vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas contra Kamala Harris.
"Continuaremos a abordar e a gerir as relações entre a China e os Estados Unidos com base nos princípios do respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação mutuamente benéfica", disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, em conferência de imprensa.
Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), Donald Trump iniciou uma prolongada guerra comercial contra o país asiático, que ameaçou intensificar, durante a campanha eleitoral.
Macron disse estar pronto para trabalhar em conjunto, em prol da "paz e prosperidade".
Donald Trump afirma que sobreviveu ao atentado contra a sua vida por vontade de Deus e com o objetivo de salvar o país. "Deus poupou-me a vida por uma razão", afirmou. Voltou ainda a referir a necessidade de impedir a imigração ilegal, "estancar a fronteira", e considerou que é preciso acabar "com as divisões dos últimos quatro anos" e unir o país.
O discurso teve poucas ideias políticas para o futuro e esteve mais próximo de uma celebração entre amigos e apoiantes, com muitos agradecimentos e pouca agressividade com para os adversários. Ficou a frase: "promessa feita é promessa cumprida".
A democrata Kamala Harris conseguiu os 10 votos do estado do Minnesota.
Em frente aos apoiantes, Trump continuou a agradecer a vários elementos da equipa e até deu a palavra ao vice, JD Vance, que destacou "o maior regresso da política dos EUA". Retomando a palavra, o candidato republicano destacou o apoio do fundador da Tesla e SpaceX, Elon Musk, que esteve com ele nesta noite: "temos uma nova estrela: Elon".
Depois, descreveu a transmissão em direto da aterragem de uma das naves da SpaceX e elogiou-o, destacando a instalação do sistema de internet Starlink, na Carolina do Norte, depois do Furacão Helene. "Temos de proteger os nossos super-génios", afirmou.
Joe Rogan, podcaster com milhões de seguidores e que esta semana declarou apoio a Trump, também foi chamado a palco, para dar umas palavras de incentivo aos apoiantes republicanos, que se encontram em Palm Beach.
Donald Trump venceu o terceiro estado decisivo, a Pensilvânia, depois de já ter conquistado a Geórgia e a Carolina do Norte, avança a CNN. Com esta vitória e as tendências de voto demonstradas até agora, o candidato republicano será o próximo presidente dos EUA.
Donald Trump prepara-se para discursar, em Palm Beach, na Florida, para declarar vitória nesta noite eleitoral.
Kamala Harris (214 votos no colégio eleitoral)
Connecticut (sete votos);
Delaware (três votos);
Ilinóis (19 votos);
Maryland (dez votos);
Massachusetts (11 votos);
Nova Jérsia (14 votos);
Rhode Island (quatro votos);
Vermont (três votos);
Nova Iorque (28 votos);
Colorado (10 votos);
Washington, D. C. (3 + 12 = 15 votos);
Maine (1 voto);
Califórnia (75 votos);
Oregon (oito votos);
Virginia (13 votos);
Havai (quatro votos);
Novo México (cinco votos);
New Hampshire (quatro votos);
Nebraska (1 voto)
Donald Trump (248 votos no colégio eleitoral)
Alabama (nove votos);
Arkansas (seis votos);
Indiana (11 votos);
Louisiana (oito votos);
Florida (30 votos);
Kentucky (oito votos);
Mississípi (seis votos);
Oklahoma (sete votos);
Carolina do Sul (nove votos);
Tennessee (11 votos);
Virgínia Ocidental (quatro votos);
Nebraska (dois votos);
Dakota do Norte (três votos);
Dakota do Sul (três votos);
Ohio (17 votos);
Wyoming (três votos);
Texas (40 votos);
Utah (seis votos);
Montana (quatro votos);
Missouri (dez votos);
Kansas (seis votos);
Iowa (seis votos);
Idaho (quatro votos);
Carolina do Norte (16 votos);
Geórgia (16 votos);
Maine (1 voto);
A Fox News já deu a vitória a Donald Trump na Pensilvânia, um dos estados fundamentais nestas eleições, e na corrida à Casa Branca. O "The New York Times" dá uma probabilidade acima de 95% de que o candidato republicano seja o novo presidente dos EUA.
Ao contrário do que aconteceu em 2016, Trump segue com maioria no colégio eleitoral, mas também no voto popular.
Com o anúncio de que Kamala Harris não iria discursar esta noite, os apoiantes que se reuniram na Universidade de Howard, em Washington, deixaram o local. Ambiente "sombrio", descrevem os jornalistas no local.
A democrata Kamala Harris venceu o New Hampshire e Novo México, acrescentando nove grandes eleitores às suas contas na corrida à Casa Branca. Nos três estados que poderão decidir de forma cabal a eleição (Pensilvânia, Michigan e Wisconsin), Trump segue na frente.
Kamala Harris - 210 grandes eleitores
Donald Trump - 247 grandes eleitores
São necessários 270 votos no colégio eleitoral para assegurar a vitória na corrida à Casa Branca.
Donald Trump ganhou na Geórgia, um dos estados decisivos onde Joe Biden tinha vencido há quatro anos.
O "The New York Times" projeta a vitória dos republicanos no Senado, com 51 lugares garantidos. Até agora, os democratas controlavam a câmara alta do Congresso. Leia mais AQUI
Com o evolução da contagem de votos, o "The New York Times" afirma que, neste momento, Donald Trump tem 92% de hipóteses de vencer as eleições.
A candidata democrata, Kamala Harris, não vai discursar esta noite. Donald Trump dirige-se aos apoiantes e ao país daqui a uns minutos.
Com os dados existentes neste momento, Kamala Harris só conseguirá chegar à Casa Branca se vencer a Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, mas Donald Trump segue na frente nestes três estados.
Democratas conquistam os cinco grandes eleitores do Novo México. Neste momento, Kamala Harris tem 210 votos no colégio eleitoral e Donald Trump 230. São necessários 270 para vencer a corrida à Casa Branca.
Com a contagem dos votos a decorrer e os meios de comunicação norte-americanos a preverem o regresso de Donald Trump, o ambiente na sede de campanha da democrata Kamala Harris esmoreceu. O "The Washington Post" relata que o som das televisões foi trocado por música, para não se ouvirem os comentários que dão conta de uma noite "mais parecida com a de 2016". Do lado republicano, há um ambiente de confiança entre os apoiantes de Trump.
Kamala Harris (204 votos no colégio eleitoral)
Connecticut (sete votos);
Delaware (três votos);
Ilinóis (19 votos);
Maryland (dez votos);
Massachusetts (11 votos);
Nova Jérsia (14 votos);
Rhode Island (quatro votos);
Vermont (três votos);
Nova Iorque (28 votos);
Colorado (10 votos);
Washington, D. C. (3 + 12 = 15 votos);
Maine (1 voto, para já);
Califórnia (75 votos);
Oregon (oito votos);
Virginia (13 votos);
Havai (quatro votos);
De acordo com as projeções divulgadas pela agência de notícias norte-americana Associated Press, este é o ponto de situação dos votos no colégio eleitoral às 4.30 horas. Trump precisa de mais 40 votos para chegar à marca dos 270 necessários para se tornar presidente. O barómetro do "The New York Times", que tem por base os dados das projeções mais recentes e os votos já contabilizados, e que pode consultar aqui, aponta a esta hora, para 89% de probabilidade de vitória de Trump.
Donald Trump (230 votos no colégio eleitoral)
Alabama (nove votos);
Arkansas (seis votos);
Indiana (11 votos);
Louisiana (oito votos);
Florida (30 votos);
Kentucky (oito votos);
Mississípi (seis votos);
Oklahoma (sete votos);
Carolina do Sul (nove votos);
Tennessee (11 votos);
Virgínia Ocidental (quatro votos);
Nebraska (dois votos);
Dakota do Norte (três votos);
Dakota do Sul (três votos);
Ohio (17 votos);
Wyoming (três votos);
Texas (40 votos);
Utah (seis votos);
Montana (quatro votos);
Missouri (dez votos);
Kansas (seis votos);
Iowa (seis votos);
Idaho (quatro votos);
Carolina do Norte (16 votos).
De acordo com as projeções divulgadas pela agência de notícias norte-americana Associated Press, este é o ponto de situação dos votos no colégio eleitoral às 4 horas. É necessário que um candidato chegue aos 270 delegados para vencer (bastam mais 60 a Trump).
Kamala Harris (113 votos no colégio eleitoral)
Connecticut (sete votos);
Delaware (três votos);
Ilinóis (19 votos);
Maryland (dez votos);
Massachusetts (11 votos);
Nova Jérsia (14 votos);
Rhode Island (quatro votos);
Vermont (três votos);
Nova Iorque (28 votos);
Colorado (10 votos);
Washington, D. C. (três votos);
Maine (1 voto, para já).
Donald Trump (214 votos no colégio eleitoral)
Alabama (nove votos);
Arcansas (seis votos);
Indiana (11 votos);
Louisiana (oito votos);
Florida (30 votos);
Kentucky (oito votos);
Mississípi (seis votos);
Oklahoma (sete votos);
Carolina do Sul (nove votos);
Tennessee (11 votos);
Virgínia Ocidental (quatro votos);
Nebraska (dois votos);
Dakota do Norte (três votos);
Dakota do Sul (três votos);
Ohio (17 votos);
Wyoming (três votos);
Texas (40 votos);
Utah (seis votos);
Montana (quatro votos);
Missouri (dez votos);
Kansas (seis votos);
Iowa (seis votos);
Idaho (quatro votos).
A vitória na Carolina do Norte deu mais 16 votos no colégio eleitoral a Donald Trump. Com 230 delegados, ficam a faltar-lhe 40 para alcançar a marca de 270 e assim tornar-se, novamente, presidente dos Estados Unidos.
O barómetro do "The New York Times", que tem por base os dados das projeções mais recentes e os votos já contabilizados, e que pode consultar aqui, aponta a esta hora, para 89% de probabilidade de vitória de Trump.
O candidato republicano soma mais doze delegados do colégio eleitoral ao vencer nos estados do Kansas (seis) e do Iowa (seis).
O republicano Ted Cruz, de 53 anos, foi reeleito para um terceiro mandato depois de ter batido o rival democrata, Coli Allred, no Texas, de acordo com o instituto Edison Research, citado pela agência Reuters.
A moeda digital Bitcoin atingiu um novo recorde histórico impulsionado pela possibilidade da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, segundo a agência de notícias AFP. Por volta das 3 horas, numa altura em que o republicano levava vantagem considerável sobre a democrata, subiu para 75.005 dólares, ultrapassando, pela primeira vez, a barreira dos 75 mil dólares.
No total, a democrata Kamala Harris conta com 71 delegados do Colégio Eleitoral e Donald Trump soma 101, de acordo com a projeção do "The New York Times". Para vencer, os candidados precisam de 270 delegados. Saiba, neste explicador, como funciona o sistema eleitoral norte-americano.
De acordo com as projeções divulgadas pela agência de notícias norte-americana Associated Press, este é o ponto de situação dos votos no colégio eleitoral às 3 horas. É necessário que um candidato chegue aos 270 delegados para vencer.
Kamala Harris (112 votos no colégio eleitoral)
Connecticut (sete votos);
Delaware (três votos);
Ilinóis (19 votos);
Maryland (dez votos);
Massachusetts (11 votos);
Nova Jérsia (14 votos);
Rhode Island (quatro votos);
Vermont (três votos);
Nova Iorque (28 votos);
Colorado (10 votos);
Washington, D. C. (três votos).
Donald Trump (198 votos no colégio eleitoral):
Alabama (nove votos);
Arcansas (seis votos);
Indiana (11 votos);
Louisiana (oito votos);
Florida (30 votos);
Kentucky (oito votos);
Mississípi (seis votos);
Oklahoma (sete votos);
Carolina do Sul (nove votos);
Tennessee (11 votos);
Virgínia Ocidental (quatro votos);
Nebraska (dois votos);
Dakota do Norte (três votos);
Dakota do Sul (três votos);
Ohio (17 votos);
Wyoming (três votos);
Texas (40 votos);
Utah (seis votos);
Montana (quatro votos);
Missouri (dez votos).
De acordo com as projeções divulgadas pela agência de notícias norte-americana Associated Press, este é o ponto de situação dos votos no colégio eleitoral a esta hora. É necessário que um candidato chegue aos 270 delegados para vencer:
Kamala Harris (99 votos no colégio eleitoral)
Donald Trump (178 votos no colégio eleitoral)
Connecticut (sete votos);
Delaware (três votos);
Ilinóis (19 votos);
Maryland (dez votos);
Massachusetts (11 votos);
Nova Jérsia (14 votos);
Rhode Island (quatro votos);
Vermont (três votos);
Nova Iorque (28 votos)
Alabama (nove votos);
Arcansas (seis votos);
Indiana (11 votos);
Louisiana (oito votos);
Florida (30 votos);
Kentucky (oito votos);
Mississípi (seis votos);
Oklahoma (sete votos);
Carolina do Sul (nove votos);
Tennessee (11 votos);
Virgínia Ocidental (quatro votos);
Nebraska (três votos);
Dakota do Norte (três votos);
Dakota do Sul (três votos);
Ohio (17 votos);
Wyoming (três votos);
Texas (40 votos).
De acordo com as projeções divulgadas pelo instituto Edison Research e citadas pela agência de notícias Reuters, com base nos estados já apurados, pode concluir-se que Kamala Harris vence 86% do voto afroamericano, ganhando vantagem sobre Donald Trump entre as mulheres hispânicas, embora não entre os homens latinos. O republicano ganha entre os eleitores caucasianos independentemente dos sexos, a democrata vai com ligeira vantagem entre os homens afroamericanos e conquista 92% dos votos das mulheres afroamericanas.
Harris conta com 55% do voto jovem (pessoas entre os 18 e 29 anos), contra 42% de Trump, que ganha entre os eleitores com mais de 45 anos e entre os não-licenciados (Harris à frente nos licenciados).
Segundo as projeções, o republicano sobe em praticamente todos os grupos demográficos, incluindo 18% entre os homens hispânicos, mas desce entre as eleitoras do sexo feminino de todas as raças e, surpreendentemente, também entre os homens caucasianos.
A candidata democrata soma mais 14 delegados no Colégio Eleitoral por New Jersey, três pelo Delaware e 19 pelo Illinois.
O candidato republicano disse, esta noite, que se ganhar na Pensilvânia, ganha “tudo”, durante uma ligação em direto para um programa de uma rádio local da Filadélfia, onde exortou os eleitores republicanos a permanecerem nas filas de votação.
“Vamos tornar este país maior do que nunca, mas vocês têm de se manter na fila. E não deixem que eles vos atrasem. Têm o direito legal absoluto de votar, porque se ganharmos a Pensilvânia, se ganharmos a boa e velha Commonwealth, vamos ganhar tudo. Ganhamos tudo”, asseverou Trump ao "Rich Zeoli Show" na Talk Radio WPHT.
A partir da sua mansão de Mar-a-Lago, na Florida, onde se encontra, o ex-chefe de Estado e recandidato ao cargo acrescentou ainda que “a grande questão” é saber se consegue angariar mais apoio em Filadélfia, bastião democrata.
Segundo as últimas projeções, os republicanos venceram em mais sete estados: Florida, Alabama, Oklahoma, Missouri, Mississippi, Tennessee e Carolina do Sul.
Os democratas conquistaram, de acordo com várias projeções, mais cinco estados: Massachusetts, Maryland, Conneticut, Rhode Island e Distrito de Colúmbia (Washington).
De acordo com a Associated Press, o independente Bernie Sanders, do estado de Vermont, foi reeleito no Senado dos Estados Unidos, derrotando o republicano Gerald Malloy, para aquele que será o quarto mandato do senador de 83 anos.
As urnas estão fechadas em mais 16 estados norte-americanos, entre os quais a Pensilvânia, um dos sete estados-chave. Ei-los: Alabama, Connecticut, Delaware, Flórida, Illinois, Maine, Maryland, Massachusetts, Mississipi, Missouri, New Hampshire, Nova Jérsia, Oklahoma, Pensilvânia, Rhode Island e Tennesse.
Com os primeiros resultados a serem contabilizados, as projeções da CNN Internacional dão, sem surpresas, vitória a Donald Trump em Kentucky e Indiana, com Kamala Harris a ganhar Vermont. O republicano conquista assim 11 votos no Colégio Eleitoral e a democrata três.
Os sete "swing states" (ou estados-pêndulo, onde não há uma preferência clara entre os partidos e o vencedor pode variar a cada eleição) - Geórgia, Arizona, Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Carolina do Norte e Nevada - são vistos como cruciais para o desfecho do ato eleitoral.
As urnas nos estados da Carolina do Norte, Ohio e Virgínia Ocidental fecharam às 0.30 horas (em Portugal continental).
O candidato republicano vence na Virgínia Ocidental e soma mais quatro delegados no Colégio Eleitoral, de acordo com as primeiras projeções. Contas feitas, Donald Trump conta com 23 delegados (Indiana, Kentucky e Virgínia Ocidental), enquanto Kamala Harris está, para já, com três (Vermont).
Maria João Lobo Antunes votou hoje de manhã, bem cedo, na Triadelphia Ridge Elementary School, uma escola primária em Glenelg, entre Baltimore e Washington DC, no Maryland. É professora de Criminologia na Universidade de Towson. Após o voto, recebeu o JN/TSF na casa onde vive com o marido e quatro filhos.
Exerceu o dever cívico na escola básica deste lugar com dois mil habitantes, no Condado de Howard: “já estavam pessoas a votar. Votámos, viemos para casa e agora estamos aqui nesta expectativa de saber quem é que ganha. Há muita ansiedade, especialmente entre as mulheres, que sentem que não há grande alternativa se não votar e esperar que o Trump não ganhe”.
Leia aqui a reportagem integral do jornalista Ricardo Alexandre, enviado JN/TSF em Maryland
23 horas - Indiana e Kentucky (parcial);
0 horas - Georgia, Carolina do Sul, Vermont, Virgínia, a maior parte da Florida e Indiana e Kentucky (total);
0.30 horas - Carolina do Norte, Ohio e Virgínia Ocidental;
1 hora - Alabama, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia (Washington), o resto da Florida, Illinois, Kansas (parcial), Maine, Maryland, Massachusetts, Michigan, Mississípi, Missouri, New Hampshire, Nova Jérsia, Oklahoma, Pensilvânia, Rhode Island, Tennessee e Texas (parcial);
1.30 horas - Arcansas;
2 horas - Arizona, Colorado, Iowa, Kansas (total), Luisiana, Michigan (um único distrito eleitoral), Minnesota, Nebrasca, Novo México, Nova Iorque, Dacota do Norte, Dacota do Sul, Texas, Wisconsin e Wyoming;
3 horas - Idaho (parcial), Montana, Nevada e Utah;
4 horas - Califórnia, Idaho (total), Oregon e Distrito de Colúmbia (Washington);
5 horas - Havai;
6 horas - Alasca.
Algumas assembleias de voto em Indiana e Kentucky encerraram às 18 horas locais (23 horas em Portugal continental). As restantes assembleias de voto nos 50 estados e no Distrito de Columbia (Washington) encerrarão por fases nas próximas sete horas, sendo o Alasca a última, às 21 horas locais (seis horas de cá). As sondagens continuam a refletir uma corrida renhida entre Kamala Harris e Donald Trump.
Trabalhadores separam os boletins de voto enviados pelo correio em preparação para a contagem, que ocorre após a verificação das assinaturas e endereços dos eleitores por uma máquina especializada, no Centro de Operações Eleitorais de Martinez, Califórnia.
Algumas assembleias de voto na zona de Atlanta, na Georgia, vão encerrar mais tarde, por causa de ameaças de bomba que interromperam e atrasaram a votação durante o dia, decidiram as autoridades eleitorais. Durante a tarde, o FBI declarou que as ameaças de bomba investigadas haviam sido feitas por endereços de email associados a cidadãos russos.
Donald Trump escreveu, esta tarde, na sua rede social, a Truth Social, estar a haver "muito falatório sobre uma enorme fraude em Filadélfia" e que "a Polícia está a caminho".
Acontece que, contactado pela CNN Internacional, a Polícia do estado garante não ter conhecimento da situação a que o candidato se refere, não havendo qualquer ocorrência em curso. "Não há absolutamente nenhuma verdade nessa alegação. É mais um exemplo de desinformação. Votar na Filadélfia tem sido seguro", escreveu o comissário Seth Bluestein no X (antigo Twitter).
Para a maioria dos eleitores ouvidos na sondagem da CNN, a Democracia (35%) e a Economia (31%) são os temas mais importantes nestas eleições. Outros temas são o Aborto (14%) e a Imigração (11%), que surgem à frente da Política externa (4%).
Na cidade de Milwaukee, no estado do Wisconsin (decisivo nestas eleições), cerca de 30 mil votos por correspondência que já tinham sido contabilizados ao longo do dia vão ter de ser recontados por causa de um problema numa máquina. Com este contratempo, as urnas no Wisconsin só encerram às 2 horas portuguesas, escreve o "The New York Times".
Às 23 horas de Portugal continental, encerram as primeiras urnas nos estados do Indiana e do Kentucky. Uma hora depois, é a vez de Georgia, Carolina do Sul, Vermont, Virgínia e a maior parte da Florida, bem como o resto do Indiana e do Kentucky. E, às 0.30 horas, terminam as votações no Carolina do Norte, Ohio e Virgínia Ocidental. Mas é à 1 e às 2 horas que acontece o maior número de fechos de urnas. O último estado a fechar é o Alasca, às 6 horas.
É provável que a contagem das urnas, à semelhança do que aconteceu nas eleições de 2020, demore vários dias até ser concluída.
Chegou o aguardado dia em que milhões de norte-americanos vão às urnas decidir o próximo ocupante da Casa Branca. A vice-presidente Kamala Harris e o antigo chefe de Estado Donald Trump disputam voto a voto, principalmente nos chamados “swing states”, sete estados que definirão quem vai alcançar os 270 dos 538 delegados no Colégio Eleitoral.
As últimas sondagens colocam como certo a incerteza: a democrata e o republicano aparecem empatados, na margem de erro, na Pensilvânia, no Michigan, no Wisconsin e no Nevada. Já o Arizona, a Carolina do Norte e a Geórgia tendem a apoiar Trump. Ambos as campanhas colocam, todavia, dúvida sobre os levantamentos, já que estes não previram a vitória do empresário, em 2016, e supervalorizaram a fraca “onda vermelha” nas eleições intercalares, em 2022.
Leia aqui o trabalho do jornalista Gabriel Hansen
Embora não haja grandes problemas a registar na grande maioria dos locais de votação em todo o país, alguns alargaram o horário por terem aberto as mesas de voto tarde, em parte devido a problemas com equipamentos eletrónicos. Segundo o "The New York Times", vários desses locais estão situados em estados-chave destas eleições, como a Pensilvânia, a Carolina do Norte e a Geórgia. Por exemplo, no condado de Cambria, Pensilvânia, uma área que apoiou esmagadoramente Donald Trump em 2020, um juiz estendeu a votação por mais duas horas, até às 22 horas locais. E nos condados de Burke e Wilson, na Carolina do Norte, as autoridades estenderam a votação por 30 minutos.
Nos Estados Unidos vigora, desde 1787, um sistema de votação indireto através do Colégio Eleitoral: os eleitores não votam diretamente no presidente, mas em delegados do Colégio Eleitoral que têm a responsabilidade de o eleger, bem como ao vice-presidente. O Colégio Eleitoral é composto por 538 eleitores - o número corresponde aos elementos do Congresso, composto por 100 senadores e 438 deputados –, sendo necessário um mínimo de 270 votos para vencer a presidência.
O número de eleitores do Colégio Eleitoral por cada estado varia consoante a sua dimensão populacional e o número de parlamentares dos estados na Câmara dos Representantes e no Senado. A Califórnia, o estado mais populoso dos EUA, tem direito a 54 votos, enquanto estados como o Alasca e Vermont só têm direito a três, o número mínimo de delegados no Colégio Eleitoral que cada estado pode ter.
Na maior parte dos estados norte-americanos, o candidato que ganha a maioria do voto popular fica com todos os votos eleitorais daquele estado. Mas, no caso do Maine e do Nebraska, que são as exceções à regra, os votos eleitorais são divididos de acordo com os resultados das diferentes regiões. Além disso, os delegados apontados ao Colégio Eleitoral, sob a promessa de votar num determinado candidato, não são obrigados a fazê-lo, sendo conhecidos assim como "eleitores infiéis".
Com um empate nas sondagens, é garantido que, de uma forma ou de outra, estas eleições presidenciais farão História nos Estados Unidos: ou pela eleição da primeira mulher presidente, que é também descendente de imigrantes indianos e jamaicanos, ou pela reeleição do primeiro ex-presidente condenado em tribunal por falsificação de documentos, difamação e agressão sexual.
Os condutores acenam e buzinam sempre que passam num cruzamento da Baixa de Atlanta, a algumas centenas de metros do Parque Histórico Martin Luther King, onde o líder da luta pelos direitos civis nasceu e está sepultado. Junto aos semáforos, duas mulheres negras agitam cartazes nos quais se lê “Vote today! Black voters matter” (Vote hoje! Os votantes negros contam) e “Your vote is your most powerful form of protest” (O seu voto é a sua forma mais poderosa de protesto).
As eleições presidenciais dos EUA ocorrem a cada quatro anos, na primeira terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro, num processo complexo e diferente da maioria dos sistemas eleitorais no Mundo. Entenda como funciona.
Leia aqui o explicador da jornalista Maria Campos
O que une os programas eleitorais da candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, ao adversário republicano, Donald Trump, é muito pouco ou quase nada, tais as diferenças ideológicas e programáticas.
Ao fim de vários meses de uma campanha intensa e ostentosa, bem à maneira norte-americana, os Estados Unidos abrem hoje as mesas de voto para milhões de norte-americanos que escolherão o próximo presidente do país. A escolha - que está a dividir o país em duas metades de acordo com as sondagens mais recentes - será entre a democrata Kamala Harris, atual vice-presidente, e o republicano Donald Trump, ex-chefe de Estado.
Os eleitores que se deslocarem hoje às urnas e os cerca de 78 milhões que já votaram antecipadamente escolhem também a nova composição do Senado e da Câmara dos Representantes do Congresso.
Acompanhe aqui toda a matéria noticiosa relevante da noite eleitoral, até à divulgação dos resultados.
O JN publicou, nos últimos dias e ao longo do dia de hoje, vários trabalhados sobre as eleições nos EUA, entre análises, perfis dos candidatos, explicadores e reportagens no local. Leia tudo aqui