A NATO está a avaliar a possibilidade de unir-se à coligação internacional para combater o grupo extremista Estado Islâmico, informou esta quinta-feira o secretário da Defesa norte-americano, Ashton Carter.
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"Graças à liderança do secretário-geral (aliado), Jens Stoltenberg, estamos agora a explorar a possibilidade de a NATO se unir à coligação como membro. Isto é um avanço significativo", disse Ashton Carter em conferência de imprensa, depois da reunião dos Estados-membros e observadores da organização, com sede em Bruxelas.
Até ao momento, 28 países da organização contribuem para a coligação que combate o grupo extremista Estado Islâmico, liderada pelos Estados Unidos.
"Como novo membro (da coligação), a NATO traz capacidades únicas, nomeadamente a sua "experiência para capacitar os parceiros nas forças terrestres e estabilizar o conflito", precisou Ashton Carter.
Segundo o secretário da Defesa, os aliados vão discutir nos próximos dias e semanas qual o "papel adequado" que a NATO poderá desempenhar no seio da coligação, que realiza há mais de 18 meses ataques aéreos contra o grupo extremista no Iraque e na Síria.