
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu
Foto: Oliver Contreras / AFP
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, advertiu este domingo que o seu país fará "tudo o que for necessário" para impedir o reforço do grupo Hezbollah no Líbano e da posição do Hamas na Faixa de Gaza.
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"Continuaremos a combater o terrorismo em múltiplas frentes", disse Netanyahu durante uma reunião do seu gabinete.
"Esta semana, o exército israelita atacou o Líbano e continuaremos a fazer tudo o que for necessário para impedir que o Hezbollah recupere a sua capacidade de nos ameaçar. Também o estamos a fazer na Faixa de Gaza. Desde que o cessar-fogo entrou em vigor, o Hamas violou-o consistentemente e estamos a agir em conformidade", declarou o primeiro-ministro de Israel.
"Houve várias tentativas por parte deles (Hamas) para penetrar no nosso território, para além da "linha amarela" e tentar ferir os nossos soldados. Frustrámos isso com uma força considerável e também respondemos, impondo-lhes um preço elevado", acrescentou Netanyahu.
Os ataques aéreos israelitas no sábado mataram pelo menos 21 pessoas na Faixa de Gaza, segundo a Defesa Civil local, uma organização de primeiros socorros que opera sob a autoridade do grupo islamita Hamas. Israel, por sua vez, afirmou ter retaliado contra um ataque do Hamas e matado cinco dos membros do grupo islamita.
O Ministério da Saúde libanês divulgou uma morte no sábado, durante um ataque aéreo israelita no sul do Líbano, enquanto Israel anunciou novos ataques no sul e no leste daquele país.
O Exército israelita e o Shin Bet (serviço de segurança interna) anunciaram num comunicado conjunto que mataram Alaa Haddadeh num dos ataques realizados no sábado "em resposta às violações do cessar-fogo".
Haddadeh, descrito como "oficial de abastecimento e equipamento" do Hamas, "estava a realizar a transferência de armas do quartel-general do Hamas para batalhões e comandantes de campo", disse o exército israelita.
