Presidente francês mudou agenda e desloca-se, na quarta-feira, à Nova Caledónia que está a ser palco de uma onda de violência há mais de uma semana. Turistas foram retirados para a Austrália.
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O presidente francês, Emmanuel Macron, vai partir, esta terça-feira, para a Nova Caledónia, território francês na Oceânia afetado por confrontos armados, pilhagens e fogo posto, numa revolta independentista iniciada após a reforma eleitoral aprovada em Paris. A deslocação obrigou a uma alteração da agenda de Macron que tinha planeado viajar, na quarta-feira, para a Normandia, no norte de França.
A crise no território do Pacífico, que tem 270 mil habitantes e que pertence a França desde meados do século XIX, começou a 13 de maio, quando eclodiu a violência devido aos planos franceses de impor novas regras de voto que dariam a dezenas de milhares de residentes não indígenas o direito de voto. Os indígenas Kanaks, que representam cerca de 40% da população, dizem que as últimas regulamentações eleitorais diluiriam o seu voto.