Os serviços de Internet e de telefone voltaram esta sexta-feira a estar completamente inoperacionais na Faixa de Gaza, anunciou a operadora palestiniana Paltel, atribuindo a interrupção das telecomunicações à "agressão em curso".
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"Lamentamos anunciar que todos os serviços de telecomunicações na Faixa de Gaza foram interrompidos devido à agressão em curso. Gaza novamente isolada", afirmou a empresa na rede social X (antigo Twitter).
O conflito em curso entre Israel e o Hamas, que desde 2007 governa na Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita palestiniano em território israelita em 7 de outubro.
Nesse dia, cerca de 1200 pessoas foram mortas, na sua maioria civis, mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados nesse mesmo dia, com Israel a indicar que mais de 100 permanecem na Faixa de Gaza.
Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde 7 de outubro a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 23.000 pessoas -- incluindo perto de 9000 crianças e adolescentes e 6000 mulheres, 70% do total de vítimas mortais -- e feridas mais de 59 mil, também maioritariamente civis.
Desde o início da ofensiva israelita, a Faixa de Gaza tem sofrido várias interrupções totais das comunicações e da Internet.