
Uma pessoa morreu
Foto: U.S. Southern Command
As Forças Armadas dos Estados Unidos informaram na segunda-feira que realizaram outro ataque contra uma embarcação que, segundo a fonte militar, se encontrava a contrabandear droga no leste do Oceano Pacífico, matando uma pessoa.
De acordo com o Comando Sul dos Estados Unidos numa publicação nas redes sociais: "A inteligência confirmou que a embarcação de baixo perfil estava a transitar por rotas conhecidas de narcotráfico no leste do Pacífico e estava envolvida em operações de narcotráfico".
A entidade não forneceu quaisquer provas de que a embarcação estivesse envolvida no contrabando de drogas.
Um vídeo publicado pelo Comando Sul dos EUA mostra salpicos de água perto de um dos lados da embarcação e, depois, a parte traseira envolvida pelas chamas, que envolveram o barco. No último segundo do vídeo, a embarcação pode ser vista à deriva com uma grande mancha de fogo ao redor.
On Dec. 22, at the direction of @SecWar Pete Hegseth, Joint Task Force Southern Spear conducted a lethal kinetic strike on a low-profile vessel operated by Designated Terrorist Organizations in international waters. Intelligence confirmed the low-profile vessel was transiting... pic.twitter.com/LGzEaQSTiR
- U.S. Southern Command (@Southcom) December 23, 2025
Vídeos de ataques anteriores a embarcações pelas forças norte-americanas mostraram pequenos barcos a explodir repentinamente, sugerindo ataques com mísseis. Outros vídeos mostraram projéteis semelhantes a foguetes a atingir as embarcações.
A Administração do presidente norte-ameriano Donald Trump tem afirmado que estes ataques têm como objetivo impedir o fluxo de drogas para os Estados Unidos e aumentar a pressão sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que a Casa Branca acusa de ser o líder de um cartel de narcotráfico.
Pelo menos, 105 pessoas foram mortas em 29 ataques conhecidos desde o início de setembro.
Estes ataques têm enfrentado o escrutínio crescente de políticos e ativistas de direitos humanos, dentro e fora dos Estados Unidos, que alegam que estes ataques configuram a prática de execuções sumárias extrajudiciais.
Paralelamente, a Guarda Costeira dos Estados Unidos intensificou esforços para intercetar petroleiros no Mar das Caraíbas, como parte da campanha crescente da Administração Trump contra Maduro.
