Pelo menos 17 pessoas morreram, mais de 60 ficaram feridas e um número indeterminado está desaparecido, no incêndio numa torre de habitação social no oeste de Londres.
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O balanço anterior indicava pelo menos 12 vítimas mortais. Mas a Polícia Metropolitana reconhecia que poderiam aumentar dramaticamente. De acordo com informações prestadas esta manhã pelos bombeiros de Londres, a busca por vítimas pode "levar semanas". As equipas de socorro vão recorrer ao auxílio de cães para procurar mais corpos no interior do edifício. "Seria incrivelmente angustiante estimar um número de desaparecidos", afirmou, também durante esta manhã, o comandante de polícia metropolitana, Stuart Cundy.
Esta manhã, os bombeiros conseguiram extinguir o fogo que devastou o edifício. "Tragicamente, agora não esperamos encontrar mais alguém com vida", disse a comissária dos bombeiros, Dany Cotton, à televisão Sky News, acrescentando que os bombeiros estão traumatizados pela incapacidade de salvar mais pessoas. "A severidade e a temperatura do fogo significam que será um milagre absoluto que alguém ainda esteja vivo", acrescentou.
Mais de 200 bombeiros trabalharam durante a noite, mas partes do prédio ainda são consideradas inseguras.
Cerca de 600 pessoas viviam em 120 apartamentos na Torre Grenfell, que tinha 24 andares. O edifício de habitação social, construído em 1974, foi submetido a obras orçadas em 8,6 milhões de libras (9,7 milhões de euros) e concluídas em maio do ano passado, de acordo com o Royal Borough of Kensington and Chelsea.
As causas do incêndio ainda são desconhecidas.
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* com Lusa