Cerca de 1800 pessoas morreram nos confrontos étnicos que começaram na passada quinta feira no sul do Quirguistão.
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Os números estão a ser avançados pela agência Ria-Novosti, citando uma fonte dos "serviços secretos de um dos países da Comunidade de Estados Independentes, uma organização que reúne 11 das 15 antigas repúblicas da antiga URSS.
De acordo com a mesma fonte, a divergência entre os dados oficiais e reais é explicada por várias razões.
"Primeiro, segundo as tradições locais, muitas famílias enterram os mortos antes do pôr do Sol. Segundo, devido ao colapso no trabalho dos órgãos de poder, não se pode comunicar a morte das pessoas. Além disso, em alguns lugares, famílias inteiras morreram nos confrontos e não restou ninguém para comunicar as mortes", explicou a fonte da Ria-Novosti.
Segundo dados oficiais, os confrontos entre etnias, que começaram na região de Och e se alargaram à região de Jalal-Abad, causaram 191 mortos e 1971 feridos.