É uma das mais promissoras atrizes lusodescendentes. Faz teatro, cinema e televisão e foi nomeada para o prémio de melhor atriz dos "óscares" do Luxemburgo. É da terceira geração de uma família de emigrantes portugueses no Grão-Ducado. No fado encontrou uma forma de cantar o seu amor por Portugal, a casa para onde sonha um dia voltar.
Corpo do artigo
Há um ritual que Magaly cumpre religiosamente antes de entrar em cena. Uma hora antes do espetáculo, tem de estar sozinha, a ouvir fado. Coloca os fones nos ouvidos e deita-se no palco. Está no mundo dela. Na maior parte das vezes, ouve Ana Moura. É uma voz que a faz viajar, que lhe dá aconchego. Precisa de a ouvir para entrar dentro de si. Para estar próxima de si. Algo que a faça lembrar quem é e de onde vem.
Quem é a Magaly? "É a pergunta que eu mais detesto!", responde, entre risos, antes de abrir a cortina da história de uma lusodescendente que cresceu no Luxemburgo, mas sempre sentiu que Portugal era a sua casa. A sua vida podia ser uma peça de teatro. Ou um filme. Ela faz parte da terceira geração de uma família de emigrantes portugueses no Grão-Ducado.
Leia mais em Contacto