A autoridade de aviação dos Estados Unidos revelou, esta segunda-feira, os novos requisitos para que o Boeing 737 Max seja autorizado novamente a voar, depois da proibição em março de 2019, após dois acidentes fatais.
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A Federal Aviation Administration (FAA) exige uma série de alterações para "resolver os problemas de segurança" da aeronave, informou a agência em comunicado.
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Algumas das mudanças foram discutidas publicamente pela Boeing, como atualizações do sistema que previne a perda de sustentação, considerado relevante em ambos os acidentes, e a modificação de um sistema de sensores que também foi um fator nos desastres.
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Outros requisitos incluem a instalação de software novo e a revisão do manual de voo para obrigar os pilotos a novos procedimentos.
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Os processos não incluem novos protocolos de treino de pilotos. Esses serão anunciados mais tarde e disponibilizados ao público em data posterior, disse um porta-voz da FAA.
O MAX está parado em terra desde 13 de março de 2019, após um acidente da Ethiopian Airlines que matou 157 pessoas. Essa catástrofe ocorreu apenas alguns meses após um acidente com o Lion Air MAX, com 189 vítimas.
A FAA afirma que só permitirá que o avião voe novamente quando houver certeza de que foram resolvidos todos os problemas de segurança. A agência realizou voos de teste no avião a 1 de julho.