Neste dia de Páscoa, não houve trégua nem sinais de paz para a Ucrânia. As sirenes tocaram, os bombardeamentos prosseguiram e terminou o ultimato dado à resistência ucraniana que continua a bater o pé em Mariupol.
Corpo do artigo
- A Rússia fez um ultimato às forças ucranianas e exigiu a rendição das tropas que restam em Mariupol, até este domingo. A Ucrânia garante que os soldados não se renderão e estão prontos para "continuar a defender a cidade". Volodymyr Zelensky deixou claro, no sábado, que as conversações de paz terminariam caso as tropas ucranianas em Mariupol fossem mortas. Mais de 20 mil pessoas já morreram na cidade sitiada.
- Em dia de Páscoa, o Papa Francisco apelou à paz na Ucrânia, que considera ter sido arrastada para uma "guerra cruel e sem sentido", e pediu aos líderes das nações que "ouçam o grito de paz do povo". O apelo foi deixado durante a tradicional mensagem pascal, lida da varanda central da Basílica de São Pedro, antes da bênção Urbi et Orbi.
- O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convidou o seu homólogo francês a visitar a Ucrânia para que Emmanuel Macron constate no terreno o "genocídio" perpetrado pelas forças militares russas.
- A cozinha solidária associada ao chef espanhol com duas estrelas Michelin, José Andrés, e à sua organização humanitária World Central Kitchen (WCK) foi destruída por um incêndio, depois de um míssil russo ter atingido, no sábado, a cidade de Kharkiv, na Ucrânia. O ataque deixou quatro trabalhadores feridos.
- Ucrânia diz que morreram 20.300 soldados russos e destruiu ao invasor 773 tanques, 2002 veículos blindados, 165 aviões e 146 helicópteros, entre outros equipamentos militares de combate.
- Em Kharkiv, um monumento ao comandante soviético e herói da Segunda Guerra Mundial, Georgy Zhukov, foi derrubado, um ato que pode ser interpretado como uma provocação pela Rússia.