O presidente norte-americano, Barack Obama, agradeceu, esta quinta-feira, ao Congresso pela sua "rapidez e seriedade" ao autorizar a entrega de armamento aos rebeldes sírios que lutam contra os extremistas do Estado Islâmico.
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Obama referiu que o plano é "um elemento chave" da estratégia global de sua Administração para travar o grupo radical Estado Islâmico.
"Hoje nós mostramos que as ameaças aos Estados Unidos, as ameaças aos nossos aliados, não nos dividem, unem-nos", disse Obama na Casa Branca, depois de o Senado dar "luz verde" para treinar e armar os rebeldes sírios.
O presidente dos Estados Unidos insistiu que as tropas norte-americanas "não têm e nem terão" um papel de combate terrestre no Iraque e na Síria.
Contudo, a emenda aprovada não dá "carta branca" ao Governo, exigindo um relatório da execução do plano a cada 90 dias, número de combatentes treinados, grupos apoiados com armas e outros equipamentos.
Outro ponto que fica bastante claro é que não haverá envio de tropas norte-americanas para o terreno, limitando o plano a 11 de dezembro, forçando a Administração Obama a voltar ao Congresso para clarificar a sua estratégia contra o Estado Islâmico.
A votação de hoje no Senado, de maioria democrata, aconteceu um dia depois da aprovação do mesmo plano na Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos.
Os Estados Unidos têm entregado, desde 2013, armas ligeiras e treino aos rebeldes sírios na Jordânia, mas de forma encoberta, através de um programa da CIA.
Obama saudou ainda a decisão da França de realizar ataques aéreos no Iraque contra o EI, enfatizando o papel "deste parceiro sólido" dos norte-americanos.
"A França, que é um dos nossos aliados mais antigos e mais próximos, é um parceiro sólido nos esforços contra o terrorismo", declarou o Presidente norte-americano.