O presidente dos EUA, Barack Obama, qualificou esta segunda-feira de "terrível tragédia" o mortífero ataque num centro comercial de Nairobi, e prometeu "todo o apoio necessário" ao Quénia.
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O pai de Obama era queniano, mas o líder norte-americano tem mantido distanciamento face ao regime do presidente Uhuru Kenyatta, considerado pelo Tribunal Penal Internacional como suspeito de incentivar à violência durante o período eleitoral.
"Quero exprimir pessoalmente as minhas condolências ao Presidente (Uhuru) Kenyatta que perdeu membros da sua família no ataque, mas também aos quenianos, estamos solidários", afirmou Obama antes do encontro em Nova Iorque com o seu homólogo nigeriano, Goodluck Jonathan.
Mais de 10 suspeitos foram detidos pelas autoridades quenianas no âmbito da investigação ao ataque a um centro comercial em Nairobi iniciado no sábado passado, anunciou hoje o Ministério do Interior queniano.
Cerca de 48 horas após o início do ataque, reivindicado por rebeldes islamitas 'shebab' somalis, a Cruz Vermelha local registou mais de 60 mortos e várias dezenas de desaparecidos.
O grupo atacou no sábado o luxuoso centro comercial Westgate, numa altura em que o recinto estava cheio de quenianos e estrangeiros que aproveitavam o fim de semana para fazer compras.