O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou, esta terça-feira, que os Estados Unidos vão impor novas sanções à Rússia nos setores da energia, das finanças e do armamento, por instigar a violência separatista no leste da Ucrânia.
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"As principais sanções que anunciamos hoje continuarão a aumentar a pressão sobre a Rússia, incluindo os amigos e as empresas que apoiam as atividades ilegais da Rússia na Ucrânia", declarou.
Obama negou que o Ocidente esteja a ser arrastado para "uma nova Guerra Fria" com o seu ex-inimigo soviético, mas advertiu que os Estados Unidos e a Europa estão a perder a paciência com o Governo do Presidente russo, Vladimir Putin.
"Hoje, estendendo o âmbito das medidas que anunciámos há duas semanas, os Estados Unidos impõem novas sanções em setores fundamentais para a economia da Rússia: Energia, armamento e finanças", precisou.
"Vamos bloquear as exportações de bens e tecnologias específicos ao setor da energia russo e vamos alargar as nossas sanções a mais bancos russos e empresas da área da defesa", indicou o chefe de Estado norte-americano.
Além disso, acrescentou, "vamos suspender formalmente créditos e financiamentos para projetos de desenvolvimento económico na Rússia".
Pouco antes, o Departamento do Tesouro norte-americano referira, em comunicado, o Banco VTB, o seu subsidiário Banco de Moscovo e o Banco Agrícola Russo como três das instituições que passam a ser abrangidas pelo regime de sanções em vigor contra a Rússia.