
Obama começou na Holanda périplo internacional que irá também passar por Bruxelas, Roma, Vaticano e Riade
SAUL LOEB/AFP
O Presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou, esta segunda-feira, na Holanda, que os Estados Unidos e a Europa estão "unidos" para que a Rússia pague "um preço" após a intervenção na Ucrânia.
"A Europa e os Estados Unidos estão unidos para apoiar o Governo ucraniano e os ucranianos, estamos unidos para que a Rússia pague um preço pelas ações que assumiu até hoje", disse Obama, em declarações à comunicação social, após uma reunião com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, em Amesterdão.
O líder norte-americano começou na Holanda um périplo internacional de seis dias que irá também passar por Bruxelas, Roma, Vaticano e Riade.
"Os nossos aliados da NATO são os nossos parceiros mais próximos no cenário internacional. A Europa é a pedra angular das relações entre os Estados Unidos e o mundo", assegurou Obama.
As declarações do líder norte-americano foram corroboradas pelo chefe do Governo holandês.
"Consideramos a tentativa da Rússia de assumir o controlo da [república autónoma ucraniana] Crimeia como uma clara violação da lei internacional, e condenamos estes atos nos termos mais fortes", afirmou Mark Rutte.
Os dois líderes falaram à comunicação social no reconhecido museu nacional holandês, o Rijksmuseum.
Depois de Amesterdão, Obama segue para Haia para participar numa cimeira internacional sobre segurança nuclear que vai reunir um total de 53 países.
Apesar de este encontro internacional ser uma iniciativa promovida pelo próprio líder norte-americano, a intervenção de Moscovo na Crimeia e a ratificação pelo Presidente russo, Vladimir Putin, da anexação desta península à Rússia acabaram por alterar as prioridades de Obama.
Na semana passada, o Presidente norte-americano convidou os líderes dos sete países mais industrializados do mundo (G7) e da União Europeia (UE) para uma reunião à margem da cimeira para debater a situação na Ucrânia.
