"As forças americanas que foram enviadas não estão nem irão entrar em missão de combate. Não vou comprometer-me a travar outra guerra em terra no Iraque", garantiu Obama.
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O presidente quis demarcar-se esta quarta-feira das declarações de um dos seus conselheiros militares de topo, que tinha garantido, terça-feira à noite, que caso os bombardeamentos aéreos falhassem o seu propósito de incapacitar o Estado Islâmico, uma ofensiva por terra no Iraque poderia ser colocada em cima da mesa.
O presidente norte-americano, perante uma assembleia de soldados da Base da Força Aérea MacDill, em Tampa, reiterou o plano anunciado na semana passada. A ação central norte-americana contra os jihadistas passará pela continuação dos ataques aéreos e por coordenar uma coligação que, diz Obama, conta já com 40 países.
Barack Obama, que de resto fez de encontrar uma saída para a guerra no Iraque iniciada pelo seu antecessor, George W. Bush, um ponto central dos seus mandatos na Casa Branca, garantiu que os EUA vão apenas "treinar, equipar e aconselhar" os parceiros da coligação.
Os EUA já executaram mais de 160 bombardeamentos sobre áreas controladas pelo Estado Islâmico em diversas zonas do Iraque. Obama autorizou depois que ataques semelhantes possam ser realizados em território sírio. Mais de 1600 "conselheiros militares" foram enviados para o Iraque para ajudar na resposta aos avanços dos radicais sunitas que estão a aterrorizar parte da população iraquiana e síria.