O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai, esta terça-feira, [madrugada de quarta-feira em Portugal continental) anunciar no Congresso a decisão de aumentar o salário mínimo de alguns funcionários públicos, informou a Casa Branca em comunicado.
Corpo do artigo
De acordo com a nota informativa, divulgada algumas horas antes do discurso do Estado da União, proferido esta terça-feira às 21 horas (2 de quarta-feira, hora de Portugal continental), o aumento será benéfico para a administração norte-americana e para os contribuintes, "uma vez que estudos demonstram que o pagamento de salários mais altos aos funcionários conduz a um melhor serviço e a uma menor rotatividade".
Barack Obama propõe aumentar o salário mínimo de 7,25 dólares (5,30 euros) para 10,10 dólares (7,39 euros) por hora.
A nova medida irá abranger, inicialmente, os salários dos funcionários recém-contratados para prestação de serviços, seguindo-se depois as negociações com o Congresso para alcançar um acordo que inclua todos os funcionários da administração federal norte-americana.
O comunicado da Casa Branca precisou que a medida irá beneficiar porteiros, funcionários com contacto com o público, trabalhadores da construção civil e outros com novos contratos.
A subida do salário mínimo é uma das metas pendentes do percurso presidencial de Obama e era um dos seus objetivos para 2013, segundo referiu durante o discurso do Estado da União do ano passado.
É aguardado que no discurso deste ano, proferido no Capitólio (edifício onde funciona o Congresso norte-americano), Obama insista no objetivo de aprovar uma reforma migratória integral, travada pela Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), e apresente vários pacotes de medidas que reduzam a desigualdade e a pobreza.
O discurso anual sobre o Estado da União é um ritual da democracia norte-americana e representa um dos pontos altos do ano político nos Estados Unidos.
O Presidente norte-americano utiliza tradicionalmente o discurso para revelar as prioridades legislativas para o ano.
O discurso é proferido diante de políticos, dos juízes do Supremo Tribunal e dos embaixadores destacados em Washington, além de outros dignitários.