A polícia maltesa deteve dez pessoas no caso da jornalista de investigação assassinada em outubro, informou o primeiro-ministro do país, esta segunda-feira.
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Todos os suspeitos de terem participado na morte de Daphne Galizia são de origem maltesa e a maioria tem cadastro criminal.
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A polícia tem agora quarenta e oito horas para questionar os suspeitos e decidir o que fazer com eles, disse aos jornalistas Jospeph Mucat, primeiro-ministro do país.
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A jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia, que esteve na origem de acusações de corrupção que provocaram eleições antecipadas em junho, foi assassinada em outubro, com uma bomba colocada debaixo do seu carro.
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"O que se passou hoje é inaceitável a vários níveis. Hoje é um dia negro para a nossa democracia e a nossa liberdade de expressão", declarou o responsável no dia da morte. "Não pararei enquanto a justiça não for feita", prometeu, apelando à união dos malteses.
Os familiares cedo ativaram os mecanismos legais contra a polícia da ilha, questionando a independência dos agentes, já que o responsável pelas operações é casado com uma ministra envolvida nos casos noticiados pela jornalista.