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O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos afirmou, esta sexta-feira, ser "profundamente perturbadora" a "sentença branda" proferida contra um soldado israelita que matou a tiro um palestiniano ferido que estava caído no chão.
A porta-voz do gabinete de direitos humanos Ravina Shamdasani censurou a "cultura crónica de impunidade" em Israel em relação aos militares envolvidos no conflito com os palestinianos.
Um tribunal militar de Israel condenou na terça-feira a 18 meses de prisão o soldado Elor Azaria pelo homicídio, na Cisjordânia em março do ano passado, de Abdul Fatah al-Sharif, um palestiniano que tinha sido ferido quando atacou um soldado com uma faca.
Shamdasani acrescentou que mais de 200 palestinianos foram mortos pelas forças de segurança israelitas desde setembro de 2015 e que Azaria foi o único militar julgado por um tal crime.
