O Conselho de Segurança da ONU considerou na segunda-feira a morte do líder da al-Qaeda um "desenvolvimento crucial" na luta contra o terrorismo e exortou toda a comunidade internacional a manter-se vigilante.
Corpo do artigo
Numa declaração aprovada por unanimidade pelos 15 países membros, o Conselho de Segurança das Nações Unidas reconhece "este desenvolvimento crucial" que representa a morte de bin Laden e exorta "todos os Estados a continuarem vigilantes e a intensificarem os seus esforços na luta contra o terrorismo".
Na mesma nota, o órgão máximo de segurança internacional, do qual Portugal é membro não permanente, reafirma que "o terrorismo não pode nem deve ser associado a uma religião, nacionalidade, civilização ou a um grupo", realçando que "nenhuma causa pode justificar o assassínio de pessoas inocentes".
O Conselho de Segurança frisa que o terrorismo não pode ser combatido só com "força militar, medidas judiciais ou operações de inteligência", mas também com a "participação activa e colaboração de todos os Estados, das organizações internacionais e regionais e da sociedade civil".