Uma incursão do exército colombiano em duas províncias do centro e leste do país provocou, esta quarta-feira de madrugada, a morte de 13 guerrilheiros das FARC e do ELN, e ainda 20 detenções, informou o Ministério da Defesa em Bogotá citado pela agência noticiosa Efe.
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Esta foi a segunda operação contra a guerrilha desencadeada em julho, após a morte de 14 combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colâmbia (FARC) numa operação conjunta das forças militares e da polícia nacional na região de Antioquia, centro de Colômbia.
Esta primeira investida militar, em 13 de julho, ocorreu na véspera do reinício das conversações de paz entre o governo e da guerrilha que decorrem desde o final de 2012 em Havana, capital de Cuba. A pausa de um mês no diálogo, destinado a terminar com um conflito que se prolonga há meio século, foi motivada pelas eleições presidenciais no país, que culminaram na reeleição do presidente Juan Manuel Santos.
O Exército de Libertação Nacional (ELN), outro grupo guerrilheiro colombiano, não foi admitido por Bogotá na mesa das conversações.
Santos afirma-se empenhado em manter as conversações de paz, que já registaram progressos assinaláveis, mas tem garantido que manterá a pressão militar até à obtenção de um acordo global de paz.