
Várias forças políticas da oposição russa vão manifestar-se, esta segunda-feira, em Moscovo, e noutras cidades russas para protestar contra os resultados eleitorais, considerando-os adulterados a favor do Partido de Putin.
Ivan Melnikov, um dos dirigentes do Partido Comunista da Federação da Rússia, baseou-se em sondagens realizadas pelos comunistas para afirmar que essa força política devia conquistar "o mínimo de 25 por cento dos votos" e não os 19 por cento atribuídos pela Comissão Eleitoral da Rússia.
Segundo ele, o Partido Comunista irá defender os seus interesses nos tribunais, mas convocou também para hoje manifestações em Moscovo e várias cidades da Rússia.
Os partidos que não foram autorizados a participar no escrutínio também convocam os seus apoiantes para as ruas de Moscovo a fim de protestar contra os resultados, pois consideram que as eleições "não passaram de uma farsa".
Movimentos como Solidariedade, Frente de Esquerda e Nós exigem que "o poder seja devolvido ao povo".
Na véspera, a polícia deteve mais de 170 manifestantes da oposição em Moscovo e São Petersburgo, mas as manifestações de hoje são permitidas pelas autoridades.
A Comissão Eleitoral Central da Rússia anunciou ter recebido 117 queixas de irregularidades durante o escrutínio de domingo.
