Edmundo González Urrutia esteve este sábado na Argentina e no Uruguai. Derrotado por Maduro em eleições contestadas, o político reunir-se-á com presidente norte-americano, Joe Biden, este domingo, em Washington.
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A menos de uma semana da posse do novo mandato presidencial de Nicolás Maduro, no dia 10, o adversário nas contestadas eleições de julho, Edmundo González, iniciou uma viagem por diversos países latino-americanos à procura de apoio. O opositor, autoexilado em Espanha, assegura que vai suceder o chavista como chefe de Estado venezuelano.
Em Buenos Aires, González encontrou-se com o presidente argentino, Javier Milei. Na antecipação à reunião, o candidato presidencial afirmou que debateria sobre “os presos políticos” e sobre “os requerentes de asilo na Embaixada da Argentina em Caracas”. Com o corpo diplomático expulso pelo Governo de Maduro, a casa onde está a representação argentina, na capital da Venezuela, encontra-se sob proteção brasileira.
“Estamos a fazer o que a causa da liberdade exige, nem mais nem menos”, disse Milei a González. Do lado de fora da Casa Rosada, o palácio presidencial, milhares de venezuelanos com bandeiras do país juntaram-se na Praça de Maio, gritando “liberdade”, segundo o diário “Clarín”.
Próximos destinos
A digressão continuou este sábado em Montevidéu, no Uruguai, com um encontro com o presidente cessante Luis Lacalle Pou. O opositor estará hoje com Joe Biden, em Washington. “Agendamos uma conversa com o presidente Biden e estamos à espera de detalhes sobre as novas autoridades”, declarou González, numa referência a Donald Trump.
O opositor reunir-se-á, no dia 8, com o chefe de Estado do Panamá, José Raúl Mulino, e, no dia 9, com o líder da República Dominicana, Luis Abinader.