O submarino argentino San Juan, que desapareceu a 15 de novembro de 2017, com 44 tripulantes a bordo, foi localizado, na sexta-feira, no Oceano Atlântico, a 900 metros de profundidade e a 600 quilómetros de distância da cidade de Comodoro Rivadavia, onde esteve montado o centro de operações durante as buscas. Segundo as autoridades, o submarino terá sofrido uma implosão. Alguma imprensa argentina e internacional revelou, agora, as caras de algumas das vítimas.
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Pedro Martín Fernández
Fernández, 45 anos, natural da Argentina, era o comandante do submarino. Antes de embarcar, há um ano, contou que aquela ia ser a última viagem no mar, disse a mãe, Emma Nelly Juárez, 80 anos, em entrevista ao jornal "La Gaceta".
Eliana María Krawczyk
Eliana, 35 anos, foi a primeira mulher a tripular um submarino argentino e era é a única mulher a bordo do ARA San Juan. Segundo a agência AFP, estava no primeiro ano de trabalho.
Alejandro Damián Tagliapietra
Alejandro era tenente e tinha 27 anos. Em entrevista à AFB, na Base Naval de Mar del Plata, o pai da vítima disse estar arrasado com o acidente e reclamou saber a verdade.
Fernando Santilli
Funcionário da marinha argentina. A mulher, Jéssica, partilhou uma mensagem no Twitter em que disse que o companheiro era um "pai maravilhoso".
Hernán Ramón Rodríguez
Chefe de maquinaria do ARA San Juan, onde trabalhava há nove anos.
Renzo David Martín Silva
Tinha 32 anos. Planeava casar-se no início de 2018.
Cayetano Vargas
Segundo suboficial, Caetano, de 45 anos, era casado e tinha dois filhos.
Celso Vallejos
Celso ocupava o posto de segundo suboficial do submarino. Era casado e tinha três filhos.
David Melián
Tinha 30 anos. Estava na Marinha desde os 22. Deixa oito irmãos.
Luis Niz
Tinha 28 anos. Trabalhava como mecânico de sistemas.