Osama bin Laden foi o responsável pelos atentados de 11 de setembro.
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Foi durante anos a cara mais conhecida em todo Mundo, com o seu nome associado ao mais horrendo ataque terrorista das últimas décadas. Mas quem é, afinal, Osama bin Laden, responsável confesso dos mortíferos atentados às Torres Gémeas, em Nova Iorque, e ao Pentágono, em Washington, em 2001, morto em 2011 pelas forças norte-americanas?
Filho de um imigrante iemenita, com mais de 50 herdeiros, que se fez o homem mais rico da Arábia Saudita, a seguir ao rei, Bin Laden cedo percebeu que o islamismo seria a sua crença. Na universidade de King Abdul Aziz, em Jeddah, onde estudou administração empresarial, aprofundou as suas visões radicais. Começou aqui a crescer a semente da al-Qaeda ("A Base"), organização fundamentalista islâmica, que viria a liderar.
Corria o ano de 1979, e a União Soviética invadia o Afeganistão. Um ato que Bin Laden viu como agressão ao Islão e que o levou a a viajar para se reunir com a resistência afegã e a angariar fundos para a causa. Regressou à Arábia Saudita dez anos depois onde foi recebido como um herói.
A glorificação durou pouco tempo: o país recusa aceitar os seus combatentes na defesa da nação. Ao invés, a Arábia Saudita preferiu o apoio dos EUA. Decisão ultrajante que levou, logo no ano seguinte, Bin Laden e a sua rede al-Qaeda a formar uma agenda de luta violenta contra a ameaça do domínio norte-americano no mundo muçulmano.
Estendeu os tentáculos da al-Qaeda para o Sudão, onde treinou militantes islâmicos para participarem em conflitos mundiais, o que lhe valeu a perda de nacionalidade bem como todos os bens, que foram congelados. Pouco depois, foi também expulso do Sudão. Declarou "guerra santa" contra os EUA e continuou a fomentar a organização. No final do século 20, Bin Laden teria milhares de seguidores militantes em todo o Mundo, desde a Arábia Saudita, ao Iémen, à Líbia, Bósnia, Chechénia e Filipinas.
Foi rejeitado por diversas nações devido às suas ideias demasiado radicais. Por outras foi perseguido. Os seus anos de falsa glória terminaram em 2011, morto no Paquistão.