
Mark Rutte, primeiro-ministro neerlandês
EPA
O Governo dos Países Baixos anunciou esta sexta-feira um pacote total de 2,5 mil milhões de euros de apoio à Ucrânia para 2023, em grande parte destinado a equipamentos militares.
"Cerca de dois mil milhões são destinados ao apoio militar", precisou o primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, no decurso de uma conferência de imprensa em Haia.
"O restante será para as áreas humanitárias, para a reconstrução de infraestruturas" e no combate à impunidade, acrescentou.
"A utilização exata da contribuição depende das necessidades dos ucranianos e da forma como irá decorrer a guerra", sublinhou por sua vez o Governo em comunicado.
A ajuda aos trabalhos de reconstrução está destinado à recuperação de infraestruturas, incluindo as energéticas, para além de hospitais, habitações, agricultura ou operações de desminagem, pormenorizou o Governo.
Na semana passada, a ministra da Defesa neerlandesa, Kajsa Ollongren, indicou que os Países Baixos disponibilizaram até ao momento cerca de mil milhões de euros de ajuda militar à Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro.
"Os Países Baixos continuarão a apoiar a Ucrânia enquanto a Rússia prosseguir a guerra na Ucrânia", declarou hoje Rutte em mensagem no Twitter, acrescentando que contactou por telefone o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre as decisões hoje anunciadas por Haia.
