Foi a música que salvou Helena das câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau, o lugar aonde regressou, hoje com 101 anos, para estar com o Papa Francisco.
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Helena Dunicz-Niwiska foi uma dos 11 sobreviventes que, esta sexta-feira, trocaram algumas palavras com Francisco, o terceiro Papa a visitar o campo da morte polaco.
Ainda não tinha 30 anos quando foi parar a Auschwitz-Birkenau juntamente com a sua mãe, em janeiro de 1943.
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A mãe não resistiu às condições, somente dois meses depois de lá ter entrado. E o destino da jovem ucraniana era a morte certa numa das câmaras de gás. Não fosse o seu violino.
Os oficiais nazis renderam-se ao talento de Helena para a música e reservaram-lhe um lugar na orquestra do campo, cuja missão era animar os serões dos nazis aos fins-de-semana.
Assim viveu até 1945, ano em que foi transferida para um outro campo alemão antes de conhecer, por fim, a vida em liberdade.
Helena relatou toda a sua história no Livro "One of the girls in the band - the memories of a violinist from Birkenau" (Uma das raparigas da banda - memórias de uma violinista de Birkenau).
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