O papa Francisco criticou a política de emigração da administração Trump, concordando com os bispos católicos norte-americanos que consideraram que separar as crianças dos pais na fronteira é "imoral" e defendendo que salvar pessoas é um "ato de humanidade"
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Na sua conta do Twitter, o Papa Francisco escreve esta quarta-feira que "a dignidade de uma pessoa não depende de ser um cidadão, migrante ou refugiado" e que "salvar a vida de alguém que foge da guerra e da pobreza é um ato de humanidade".
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O procurador-geral de Trump, Jeff Sessions, citou a Bíblia para defender esta política que determina que cada pessoa que atravesse ilegalmente a fronteira seja julgada e detida. O resultado são mais de duas mil crianças detidas sem um tutor nem perspetivas de quando se poderão reunir com as suas famílias.
No domingo, o papa Francisco disse, numa entrevista à Reuters, que concorda com as declarações recentes dos bispos norte-americanos, segundo os quais a separação das crianças "é contrária aos valores católicos".
"Não é fácil, mas o populismo não é solução", afirmou.