Passaram três meses mas ainda há desaparecidos em Valência e apoio é dado a conta-gotas
Três meses depois das piores inundações de sempre, as cicatrizes são bem visíveis. Carlos Mazón resiste como líder da Comunidade Valenciana.
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Passaram 90 dias daquele 29 de outubro que espalhou o caos na Comunidade Valenciana. As piores inundações de sempre deixaram 224 mortos e três desaparecidos, cujos corpos continuam a ser procurados. O nível de alerta já foi reduzido mas as ajudas continuam a chegar muito lentamente aos afetados.
Francisco Ruiz, de 64 anos, Elizabeth Gil, de 37 e José Javier Vicent, de 56, são as três pessoas que ainda continuam desaparecidas. A partir de hoje, segundo a legislação, os familiares podem solicitar o certificado oficial de óbito. “É uma situação muito dolorosa”, explica Saray Ruiz, filha de Francisco, à Agencia EFE. “Parece que isto nunca vai acabar, e quanto mais tempo passa, mais difícil é acreditar que se possa recuperar o corpo”.