O pedófilo espanhol, indultado por engano pelo rei de Marrocos e posteriormente detido em Espanha, compareceu esta terça-feira no tribunal da Audiência Nacional, em Madrid, que vai decidir se regressa, ou não, à prisão.
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Daniel Galvan, de 63 anos, condenado em 2011, em Marrocos, a 30 anos de prisão por violação de 11 menores, foi detido na segunda-feira num hotel de Múrcia, no sudeste de Espanha, na sequência do mandado de prisão internacional, emitido no mesmo dia pelas autoridades marroquinas.
Rabat exige a extradição de Daniel Galvan, indultado na passada semana, aparentemente por engano. A medida, anunciada pelo rei Mohammmed VI, desencadeou uma onda de indignação no país, o que levou o rei a anular o perdão, no domingo.
O nome de Daniel Galvan constava de uma lista de 30 reclusos espanhóis que Madrid pediu para serem transferidos para Espanha para cumprirem a pena, de acordo com uma fonte espanhola, citada pela agência noticiosa francesa AFP.
Hoje, o juiz Fernando Andreu, da Audiência Nacional, vai decidir se Daniel Galvan "regressa à prisão, ou fica em liberdade, sem restrição ou sob medidas de coação, enquanto não for tomada uma decisão sobre a extradição", disse fonte judiciária.