Pela sétima noite consecutiva, manifestantes continuam nas ruas contra amnistia dos separatistas
Desde que se soube que Pedro Sánchez estava disposto a dar amnistia aos separatistas catalães para continuar à frente do Governo que o clima de tensão no país escala de dia para dia. Madrid é palco de protestos marcados por confrontos entre a polícia e os manifestantes há sete noites seguidas.
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O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o Juntos pela Catalunha (Junts) chegaram, na quinta-feira, a um acordo que coloca Pedro Sánchez mais perto da chefia do Governo espanhol. O pacto, que garante o apoio dos deputados independentistas ao ainda primeiro-ministro no debate de investidura, prevê a amnistia dos envolvidos na tentativa de autodeterminação da Catalunha em 2017 – o que está a revoltar a Direita. Alberto Núñez Feijóo, líder do Partido Popular (PP) e vencedor das legislativas de julho, não se conforma e apelida a negociação como “acordo da vergonha”.
Desde que se soube que os dois partidos estavam em negociações que a violência irrompeu em várias cidades espanholas, com as manifestações a terminar quase sempre em confrontos entre a polícia e os cidadãos. Várias dezenas de protestantes já foram detidos.