Pelo menos 13 civis morreram, esta quinta-feira, devido aos ataques aéreos da Arábia Saudita no Iémen, contra os rebeldes houthis, na capital Sanaa.
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"Treze civis, incluindo mulheres e crianças, foram mortos nos raids sauditas durante a noite", disse a fonte à AFP, citada pela agência Lusa. Testemunhas disseram que os residentes estavam a ajudar os responsáveis da defesa civil a procurar mais vítimas entre os destroços de sete casas danificadas pelos raids.
A Arábia Saudita lançou uma operação militar no Iémen, que envolve "mais de dez países", para defender o presidente iemenita contestado por rebeldes chiitas houthis, anunciou o embaixador de Riade em Washington.
"A operação visa defender o governo legítimo do Iémen e impedir o movimento radical houthi (apoiado pelo Irão) de assumir o controlo do país", afirmou Adel al-Jubeir, durante uma conferência de imprensa.
As operações limitam-se, de momento, a ataques aéreos a vários alvos, mas outras forças militares estão mobilizadas e a coligação "vai fazer o que for preciso", acrescentou.
O embaixador não identificou os países que participam na operação, mas indicou que tinha "consultado estreitamente muitos dos (seus) aliados, designadamente os EUA", declarando-se "muito satisfeito com o resultado dessas discussões".
Argumentou ainda que a situação existente é a de "uma milícia que controla ou pode controlar mísseis balísticos, armas pesadas e uma força aérea", insistindo que o avanço dos houthis não poderia ser tolerado.