Na contestação aos resultados finais das eleições gerais de 9 de outubro, que confirmaram, na segunda-feira, a eleição de Daniel Chapo como presidente, foram ainda baleadas 152 pessoas.
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Em dois dias de tumultos nas ruas, desde que, na segunda-feira, o Conselho Constitucional moçambicano proclamou o canditato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Daniel Chapo, vencedor das presidenciais integradas nas eleições gerais de 9 de outubro, registaram-se pelo menos 56 mortes, havendo ainda 152 civis baleados. Balanço feito pela plataforma Decide, que monitoriza os processos eleitorais no país.
Os dados da Decide, relativos aos dias 23 e 24 de dezembro, e hoje divulgados, referem que 31 dos mortos foram registados na província de Sofala, nove em Nampula e seis em Maputo.