O primeiro-ministro Shinzo Abe atualizou para nove o número de mortos na sequência de um sismo de magnitude 6,7 que atingiu esta quinta-feira a ilha de Hokkaido, no Japão, do qual resultaram ainda mais de 350 feridos.
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As equipas de resgate procuram agora sobreviventes entre os escombros e há registos de pelo menos 30 pessoas desaparecidas, principalmente, na cidade próxima de Atsuma, onde um enorme deslizamento de terra envolveu as casas numa avalanche de terra, pedras e madeira.
Segundo a televisão pública NHK, pelo menos 200 pessoas sofreram ferimentos, os transportes públicos estão paralisados e as escolas encerradas em Hokkaido.
Mais de três milhões de habitações estão sem eletricidade, os transportes públicos estão paralisados e as escolas encerradas.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que 25 mil soldados e outros funcionários vão ser enviados para a região de forma a ajudarem nas operações de resgate.
Já o órgão regulador nuclear do Japão deu conta de que a central nuclear de Tomari, em Hokkaido, recorreu a geradores de emergência para arrefecer o combustível, depois do corte de energia que afetou Hokkaido.
O terramoto ocorreu a 62 quilómetros a sudeste da capital regional, Sapporo, a 40 quilómetros de profundidade, apenas dois dias depois de um tufão ter devastado a região oeste de Osaka.
Uma réplica de magnitude 5,3 foi registada alguns momentos depois em Hokkaido.