Os Estados Unidos continuam sem confirmar o total de mortos causados pelos ataques aéreos que têm levado a cabo contra o grupo Estado Islâmico, depois de alguns responsáveis norte-americanos terem avançado o número de seis mil.
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O embaixador norte-americano no Iraque, Stuart Jones, disse que os ataques aéreos causaram a morte de seis mil combatentes do Estado Islâmico (EI) numa entrevista difundida, na quinta-feira, pela estação de televisão Al-Arabiya, e uma fonte militar norte-americana citada pela agência AFP confirmou a existência desta estimativa.
Mas o secretário da Defesa norte-americana, Chuck Hagel, recusou confirmar o número numa conferência de imprensa no Pentágono, sob o argumento de que os progressos na guerra não se medem pela contagem dos mortos.
Hagel disse em conferência de imprensa que não podia confirmar os seis mil mortos, tendo afirmado que "milhares" de combatentes do EI foram mortos nos bombardeamentos aéreos liderados pelos Estados Unidos. "Não sabemos quantos milhares de combatentes do Estado Islâmico foram mortos e não sabemos quantos dos seus líderes foram mortos", afirmou.
O número não foi confirmado de forma independente, permanecendo também por esclarecer quantos civis perderam a vida nos ataques, refere a AFP.
Os ataques aéreos começaram no Iraque a 8 de agosto e na Síria a 23 de setembro.
Em caso de confirmação, os seis mil mortos dos membros do Estado Islâmico representariam cerca de 20 a 30% dos combatentes do grupo, os quais foram estimados entre 20 mil a 31 homens segundo dados divulgados pela CIA no ano passado.